Jerry Cantrell lança videoclipe de “I Want Blood” com Duff McKagan e Mike Bordin

Jerry Cantrell, guitarrista e fundador do Alice in Chains, lançou na última quarta-feira (21) o videoclipe de “I Want Blood”, faixa que dá nome ao seu mais recente álbum solo. Confira abaixo:

 

 

A música conta com participações de peso: Duff McKagan (Guns N’ Roses) no baixo e Mike Bordin (Faith No More) na bateria, reforçando a atmosfera intensa e sombria da canção. O videoclipe traz elementos visuais que dialogam com o peso emocional da faixa, mantendo a assinatura sonora marcante de Cantrell.

 

O álbum I Want Blood também reúne outros grandes nomes da música, como Robert Trujillo (Metallica), Greg Puciato (Better Lovers, The Black Queen, ex-Dillinger Escape Plan), Gil Sharone (Marilyn Manson, Team Sleep) e Lola Colette.

 

Além do lançamento, Cantrell anunciou novas datas para sua turnê pelos Estados Unidos, que terá início em 16 de agosto, na cidade de San Diego, Califórnia.

Love, Hate, Love: A obra-prima sombria do Alice in Chains segundo Jerry Cantrell

​O guitarrista e líder do Alice in Chains, Jerry Cantrell, descreveu a música “Love, Hate, Love” como a obra-prima do álbum de estreia da banda, Facelift (1990).

 

 

Em notas para a coletânea Music Bank, Cantrell afirmou:​

“Uma música realmente poderosa. Essa foi a obra-prima daquele disco, e realmente me arrepiou. Os vocais de Layne [Staley] são incríveis nessa faixa, e ela tem um dos meus solos favoritos que já fiz.”​

 

Embora o álbum Dirt (1992) seja frequentemente considerado o auge criativo da banda, Cantrell reconhece que “Love, Hate, Love” já antecipava a intensidade emocional e a profundidade sonora que caracterizariam seus trabalhos posteriores. A música se destaca por sua atmosfera densa e introspectiva, refletindo a habilidade da banda em explorar temas sombrios com autenticidade e profundidade artística.​

 

Cantrell observou que, enquanto Facelift tinha a energia de uma estreia buscando provar seu valor, Dirt mergulhou mais profundamente em sonoridades pesadas e temas introspectivos. Essa evolução refletiu a disposição da banda em enfrentar suas próprias verdades, mesmo que isso significasse expor vulnerabilidades.​

 

“Love, Hate, Love” é frequentemente lembrada como um ponto de virada na trajetória do Alice in Chains, marcando a transição de uma banda promissora para uma força criativa madura e impactante no cenário do rock.​

Jerry Cantrell: “Bandas não são feitas para durar”

O guitarrista e vocalista do Alice In Chains, Jerry Cantrell, acredita que a vida média de uma banda gira em torno de três ou cinco discos.

 

Durante uma nova entrevista ao podcast “The Adamantium”, Cantrell refletiu sobre os desafios, as mudanças que ocorrem ao longo do trajeto, entre outras questões pertinentes ao assunto.

 

Segundo Cantrell, “bandas não são feitas para durar” e existe “uma janela de três a cinco discos onde você fará a maior parte do seu trabalho de impacto”, porém, isso envolve “muita sorte” e “trabalho duro”. Entenda a linha raciocínio do guitarrista/vocalista do Alice In Chains:

 

“Bandas não são feitas para durar, existem bandas que podem ficar por aí e passar por mudanças e várias merdas, isso é muito admirável porque é um trabalho duro. E as pessoas mudam. As pessoas crescem, elas têm interesses diferentes, você tem família, interesses de vida, quer fazer outras coisas. Elas não são feitas para durar. Geralmente, se você realmente olhar para a carreira, há algumas que realmente resistem ao teste do tempo, como décadas e décadas e décadas, mas realmente, se você analisar a média das bandas de impacto, são cerca de três discos lançados.

 

É uma janela de três a cinco discos onde você fará a maior parte do seu trabalho de impacto se tiver sorte o suficiente para obtê-lo e tê-lo… Só estou dizendo que, em geral, elas não são feitas para durar. E então, quando você tem uma banda que pode durar décadas e ainda ser criativa e passar por coisas, é algo para ser admirado. Realmente é — porque exige muito esforço e muito trabalho, e também exige uma conexão com muitas pessoas que o apoiam e amam e querem aparecer e ouvir você tocar essas músicas. E isso se torna parte da identidade deles, assim como da sua.”

 

Ele prosseguiu:

 

“É a razão pela qual eu queria fazer isso quando criança e eu achava que era mágico, e ainda acho hoje.

 

É uma coisa tão legal inventar alguma merda, se divertir com seus amigos, fazer algumas coisas que você gosta e então você joga isso lá fora e isso realmente se conecta com as pessoas e se torna tão importante para elas quanto é para você.

 

E talvez não da mesma forma — elas provavelmente se sobrepõem e vocês compartilham algo semelhante — mas essa é a coisa legal sobre a música.

 

É tão individual, o que ela fala. E também os gostos das pessoas mudam também.

 

Talvez você comece como uma pessoa meio punk e então talvez você entre na… porra — eu não sei — entre na porra do jazz ou algo assim, quando você passar por um período de blues ou soul e R&B.

 

Eu passei.

 

Eu passei por toda essa merda.

 

Eu ainda estou evoluindo.”

 

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Jerry Cantrell: “jamais pagaria meio milhão de dólares em uma guitarra”

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Jerry Cantrell: “jamais pagaria meio milhão de dólares em uma guitarra”

O hobby de colecionar instrumentos musicais é evidente em muitas pessoas pelo mundo, incluindo estrelas do rock renomadas, como por exemplo, o líder do Alice In Chains, Jerry Cantrell.

 

Cantrell é um ávido colecionador de guitarras. Recentemente o frontman da banda expressou sua opinião a respeito do investimento que alguns músicos fazem para obter algumas relíquias.

 

O portal de rock brasileiro RockBizz entrou em contato com a famosa revista inglesa Metal Hammer, e obteve a opinião do guitarrista do Alice in Chains, Jerry Cantrell sobre este tema.

 

“Acho que a última guitarra que adquiri foi uma Gibson. Eles me deram uma Flying V rosa champanhe brilhante. Eu ainda compro guitarras, mas não sou como Joe Bonamassa ou Kirk Hammett. […] Kirk gasta meio milhão de dólares em uma guitarra. Ele tem uma guitarra de Peter Green. Slash também tem algumas dessas guitarras. São Les Pauls 59 bem caras. Acho que doze ou quinze mil dólares pode ser o máximo que já gastei em uma guitarra”.

 

Além de suas G&L Rampages, Jerry Cantrell gosta de fazer um som com modelos como G&L ASAT Classic, Gibson Les Paul e Music Man. No campo acústico, ele se satisfaz com o poder sonoro dos Takamines e Guilds.

 

 

 

Jerry Cantrell teve sua clássica guitarra supostamente roubada no ano passado

Os fãs do Alice in Chains entraram em pânico em Abril do ano passado (2024), quando o guitarrista Jerry Cantrell foi às redes sociais anunciar que sua guitarra Blue Dress G&L Rampage, de 1984, poderia ter sido furtada de seu carro, enquanto ele fazia o caminho entre Los Angeles e San Bernardino, na Califórnia.

 

O músico chegou a oferecer uma recompensa pela devolução do instrumento.

 

 

Após a publicação, diversos fãs compartilharam de forma frenética a notícia sobre o desparecimento da guitarra que ele usou para gravar ao longo dos anos diversos discos do Alice in Chains, incluindo o clássico como “Man in The Box”.

 

 

Felizmente, Cantrell publicou um vídeo no Instagram tranquilizando os fãs e dizendo que a guitarra havia sido recuperada, no entanto, não entrou em detalhes sobre como a obteve de volta.

 

“Estou trabalhando em um disco agora e pensei que essa coisa tinha desaparecido, então, felizmente, foi apenas colocada num lugar errado. É incrível pra mim ver o alcance disso e o apoio de todos na vontade de divulgar. Já passei por uma situação de roubo de guitarras antes, como uma EVH, e levei 18 anos para recuperá-la”, comentou Cantrell.

 

Ele agradeceu o apoio na divulgação de alguns de seus amigos, como Tom Morello e Billy Corgan, que tiveram histórias semelhantes com suas guitarras e desabafou:

 

 

 

“Eu estava muito preocupado que ela tivesse desaparecido neste final de semana. Portanto, acho que a notícia aqui é a importância dessa guitarra, não apenas para mim, mas para todos. Isso faz me sentir especial por ter tantas pessoas legais em minha vida e ver tantas pessoas se importarem”.

 

A clássica guitarra G&L Rampage, de Jerry Cantrell

 

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Jerry Cantrell encanta público em show histórico em São Paulo

O líder do Alice in Chains, Jerry Cantrell, realizou um show histórico na Audio, em São Paulo, na noite de ontem. Com uma performance que durou uma hora e 45 minutos, Cantrell apresentou um repertório que mesclou suas canções solo com clássicos da banda.

 

A noite começou com a banda de abertura E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, que tocou um set de post-rock instrumental agradando ao público. Já Cantrell subiu ao palco às 21h e iniciou sua apresentação com “Psychotic Break”, uma faixa de seu disco “Degradation Trip”.

 

O show foi uma oportunidade para Cantrell apresentar suas novas composições, incluindo faixas de seu mais recente álbum, “I Want Blood”. O público respondeu bem às novas canções, especialmente “Afterglow” e a faixa-título “I Want Blood”.

 

A banda solo de Cantrell estava bem afiada, com destaque para o guitarrista Zach Throne (que fez especialmente nessa apresentação os vocais) e o baterista Roy Mayorga. O show foi um sucesso, com o público cantando junto às músicas e pedindo bis. Confira o setlist do show!

 

 

Aliás, a grande surpresa da noite estava no bis, “Sea Of Sorrow”, clássico de Facelifit, primeiro álbum do Alice In Chains, foi cantada extraordinariamente pelos quase 3 mil presentes a Audio.

 

 

Ao final do show, Jerry visivelmente emocionado dizia que não queria ir embora. O público hipnotizado pela performance e com medo da chuva, também não!

 

Jerry volta aos EUA, prosseguindo com shows agendados e divulgação de I Want Blood.

 

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Em “I Want Blood” Jerry Cantrell nos brinda com mais um grande trabalho

Jerry Cantrell não tem mais nada a provar, mas isso não significa que ele precisa se calar. Embora não precise lançar discos solo, ele simplesmente não consegue parar. A música, e a eterna batalha entre luz e escuridão que permeia sua criação, continuam a alimentar suas guitarras movidas a grunge e sua voz emocionalmente intensa, ano após ano. Com uma pausa nas atividades do Alice In Chains, Jerry seguiu seu álbum solo de 2021, ‘Brighten’, com mais um trabalho, igualmente fascinante, porém ainda mais sombrio, composto por nove faixas.

 

 

Em ‘I Want Blood’, Cantrell oferece aos fãs mais material para absorver. Mesmo que já não seja o jovem perturbado de 1992, quando gravou o clássico ‘Dirt’ com o Alice In Chains, a escuridão continua a pairar sobre qualquer projeto artístico em que se envolve. Ela está presente em toda a instigante “Vilified”, uma faixa que traz a assinatura de Jerry em seus riffs e melodias cativantes, marcando o contraste tonal característico de sua música.

 

“Off The Rails” começa com dedilhados de guitarra envolventes, antes de evoluir com mudanças rítmicas habilmente elaboradas e um refrão marcante. Já “Afterglow”, uma das mais hipnóticas do álbum, destaca sua habilidade com harmonias intricadas, que se entrelaçam enquanto ele reflete sobre seu passado e a necessidade de continuar insistindo. “Muito abaixo da superfície, respire fundo / Fique sozinho em um círculo quadrado, preparando-se para tentar”, ele canta, carregado de emoção.

 

As guitarras melancólicas, que muitos sentiram falta em ‘Brighten’, retornam com força em “Let It Lie”, enquanto a faixa-título traz uma energia pulsante, reminiscente do som mais acelerado do Queens Of The Stone Age, mas sempre com a inconfundível marca de Jerry: guitarras intensas e harmonias grandiosas.

 

Diferente de ‘Brighten’, ‘I Want Blood’ é um álbum mais sombrio e denso, o que certamente vai agradar aos fãs de Alice In Chains. Mesmo assim, Cantrell sabe quando desacelerar. “Echoes Of Laughter” é uma balada de construção lenta, quase tangível como o som de incenso queimando, enquanto “It Comes”, a faixa de encerramento, está entre as melhores músicas que ele já escreveu, abordando de maneira sensível o fim de ciclos e vidas.

 

Cantrell continua sendo um artista inigualável, e somos sortudos por ainda termos sua música entre nós.

 

Jerry Cantrell, do Alice in Chains, anuncia show solo no Brasil; confira data e preços

Pela primeira vez em sua carreira, Jerry Cantrell, guitarrista e co-vocalista do Alice in Chains, fará uma apresentação solo no Brasil. O show acontecerá em São Paulo, no dia 12 de novembro, na Audio. Os ingressos estarão disponíveis para venda a partir de 10 de setembro, pelo site da Eventim.

 

Serviço

Jerry Cantrell
Realização: 30e
SÃO PAULO
Data: 12 de novembro
Horário de abertura da casa: 19h
Local: Audio – Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca, São Paulo
Setores e preços:
Pista – R$200,00 (meia-entrada legal) | R$ 400,00 (inteira)
Mezanino – R$225,00 (meia-entrada legal) | R$450,00 (inteira)
Ingressos: Cliquei Aqui
Bilheteria oficial: ESPAÇO UNIMED – Endereço: Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo/ SP
Funcionamento: Terça a Sábado – das 10h00 às 17h00 | Não há funcionamento aos domingos e feriados.

Jerry Cantrell, do Alice In Chains, lança novo single: “Afterglow”

Jerry Cantrell, líder da icônica banda grunge Alice in Chains, está em tour com Bush e Candlebox divulgando seu próximo álbum de estúdio “I Want Blood” com data de lançamento estimada em 18 de Outubro.

 

“Afterglow” é o segundo single de “I Want Blood”. Confira aqui na Rockstage Brasil. Anteriormente Jerry havia lançado o vídeo de “Vilified”.

 

Sobre “I Want Blood”

“Esse disco é um trabalho sério. É muito foda. É pesado, sem dúvida, e completamente diferente de “Brighten”. E é esse o intuito, ir para um lugar diferente. Sinto confiança nesse álbum. Acho que conta com a minha melhor composição e execução, e certamente, alguns dos meus melhores vocais.”, diz Cantrell.

 

 

Joe Barresi, que já trabalhou com Queens of the Stone Age, Slipknot e Avenged Sevenfold é o responsável pela produção do novo álbum e nomes como Duff McKagan (Guns N’ Roses), Robert Trujillo (Metallica), Gil Sharone (Team Sleep, Stolen Babies) e Mike Bordin (Faith No More) participaram das gravações de “I Want Blood”.

 

Confira a tracklist:

 

  1. Vilified
  2. Off The Rails
  3. Afterglow
  4. I Want Blood
  5. Echoes Of Laughter
  6. Throw Me A Line
  7. Let It Lie
  8. Held Your Tongue
  9. It Comes

 

Jerry Cantrell: Assista o video oficial de “Vilified”

Promovendo o seu próximo álbum solo “I Want Blood” a ser lançado em 18 de Outubro, Jerry Cantrell (guitarrista e líder do Alice in Chains) lançou hoje no youtube o vídeo de “Vilified”, seu mais novo single. Confira!

 

Cantrell está em turnê com Candlebox e Bush pelos EUA.

 

Ficha técnica

Produtor: Alexis Ingram
Roteirista: Christine Schatz
Principal: Stephen Krajeski
Gaffer: Declan Berkeley
Design de produção: Valeria Vera-Crespo
PA: Shana Olivero, Norma Gonzales, Noemi Pagani, Tommaso Ghio
VFX e composição: Mark Reynolds
Compositor adicional: Edoardo Massaglia
BTS fotográfico: Alex Feggi
Ator principal: Will Cooper