Os anos 90 nos presentearam com grandes bandas de Punk Rock, Garage Rock e Rock Alternativo como L7, Hole e Bikini Kill. Essas bandas mostraram que a atitude feminina pode ser bem imponente também e trazer grandes trabalhos.
Seguindo nesse mesmo estilo, abaixo você confere o mais novo som da banda norte-americana chamada Desperate Hauswives. Chegando com uma sonoridade agressiva e com bastante atitude, confira o single BOYJOY (2025).
O destaque desse som é sua melodia contagiante junto de uma linha de bateria envolvente. A faixa apresenta boa intensidade e, sem dúvida, vai chamar bastante a sua atenção.
O single é aquela típica música que traz bastante energia e que promete não deixar ninguém parado. A banda traz consigo toda aquela sonoridade que ganhou muito destaque nos anos 90.
O projeto é formado por Fiona Grey e Celeste Taucher e suas músicas chegam com uma identidade sexy, animada e cheia de atitude, temperadas com humor, irreverência e profundidade.
Para saber mais sobre Desperate Hauswives, basta clicar abaixo.
O Akasha Rock Fest abre a temporada de 2025 com uma novidade: o evento, que acontece no dia 26/01, a partir das 18h, em Vila Isabel, contará com a apresentação de uma cantora internacional!
Após completar 6 anos de existência, o Akasha terá pela primeira vez em seu palco uma artista cuja carreira ressoa pela Europa, Marília Zangrandi, que dividirá o line up com as bandas Lumnia e Black Priest.
Marília Zangrandi
Cantora, compositora, locutora, radialista e preparadora vocal, carioca de nascença e radicada em Lisboa, Marília é uma artista difícil de definir, e vem ao longo de sua carreira transitando por diversos estilos musicais e figurando parcerias com nomes de peso. Além de suas performances na ópera, cantando de Monteverdi a Poulenc, conta atuações também na música pop, eletrônica e brasileira, com destaque para sua parceria com o lendário compositor Fernando Moura, com quem lançou o EP Canções entre Mares (2022), e sua interpretação de “Bachianas Brasileiras Nº5”, de Heitor Villa-Lobos, para Renascer, novela da Rede Globo (2024). Mas é no rock que vem se destacando, tendo passado por 9 países com Geoff Tate nas turnês comemorativas do álbum Operation: Mindcrime, em que encarnou a Sister Mary (2017-2023), e também tendo cantado com Angra em Lisboa (2023); além de suas participações em álbuns das bandas Human Fortress, Manunkind e Medjay. Após lançar seu primeiro single em 2019, “Smoke and Mirrors”, em parceria com Gus Soularis, que marca a sua estreia como letrista; voltou ao estúdio em 2024, desta vez para gravar suas próprias composições. O resultado é o EP The Shadow Works, com lançamento previsto para 2025, ano que marca também uma nova fase em sua carreira, sob um novo nome: Eudoxia. E para a estreia desta sua nova fase e o lançamento de seu EP ainda inédito, o local escolhido foi o palco do Calabouço, no Rio de Janeiro, sua cidade natal, contando com o apoio da banda NoSunnyDayz. Instagram @mariliazangrandi e @nsdzrock.
Black Priest
Radicada em Niterói, a banda foi criada em 2019 por veteranos do metal que estavam há muito tempo afastados. Eles incendiaram a cena underground do metal carioca até o advento da Covid-19, momento em que restaram apenas o silêncio, a ansiedade e a depressão, seus velhos inimigos. Foi nesse cenário que o grupo criou as próprias músicas, gritando de dor e colocando seus corações e mentes em acordes e batidas. Assim nasceu o primeiro EP, The soul scar, em 2021. Cru, implacável, sombrio… Doom! Cinco músicas que ultrapassaram seus limites para que a Black Priest voltasse a retumbar pelas noites de metal. Com o desenvolvimento de seu trabalho, em março de 2024 a banda lançou Fatal, álbum com nove faixas compostas em homenagem ao gênero de filmes de terror como um lamento por todos aqueles que pereceram diante da agonia, da violência e da injustiça. A Black Priest é composta atualmente por Vinicius Libânia (The Priest) no vocal, GG Neto (The Evil) no baixo, Raphael Ribeiro (The Spectre) na guitarra e Phill Drigues (The Healer) na bateria. Instagram @blackpriest_banda.
Lumnia
Com uma mistura de elementos do metal moderno e do sinfônico, o grupo composto por Odete Salgado nos vocais, Marcel Gil e Nicholas Gomes nas guitarras, Pedro Mello no baixo e Matheus Moura na bateria, desvenda as camadas sombrias da existência em suas músicas. O álbum de estreia lançado em 2023, Humanity Despair, mergulha nas profundezas da psique humana, explorando temas como o luto, o desespero, o ódio, a depressão e a aceitação das sombras como uma via para a superação da dor. As gravações do debut aconteceram no estúdio Valhalla Dungeon Studios, em Petrópolis (RJ). O álbum foi mixado e masterizado por Guilherme de Siervi, que também é responsável pelas orquestrações. A banda já se apresentou em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, inclusive abrindo o show da renomada cantora finlandesa Tarja Turunen em duas ocasiões. Atualmente, a Lumnia continua a divulgar seu álbum de estreia enquanto se dedica à pré-produção de seu segundo trabalho de estúdio, que promete ser mais pesado, com previsão de lançamento para esse ano. Instagram @lumniaband.
Serviço
Akasha Rock Fest – 20ª edição
Line up: Marília Zangrandi, Black Priest e Lumnia
Dia: 26/01/2025
Hora: a partir das 18h
Local: Calabouço Rock Bar
Endereço: Rua Felipe Camarão, nº 130, Vila Isabel, Rio de Janeiro (RJ)
Ingressos antecipados: R$ 18,00 pelo ZIG
No dia: R$ 25,00 Clique aqui para adquirir
Informações sobre as bandas: @akasharockfest
Outras informações através do direct do Calabouço, no Insta @calaboucobar
Reservas pelo WhatsApp (21) 99600-1130
Produção geral: Pity Portugal @pityportugal
Gerente de produção: Simone Sas @simone_s.a.s
Produção de palco: Diego Kupula @diegokupula
Assistente de produção: Cássia Novello @cassnovello
Técnicos de som: Rodrigo Ferretti e Lucas Reale @rodrigoferretti @lucasreale_
Fotógrafo oficial do evento: Ian Dias @diasphotograph
Apoio: @riomaisrock, @agendarockrj, @portalrockpress, @headbangers_br, @rockstagebrasil, @bandasnovas, @viventeandante e @artecult.
Local: @calaboucorockbar
Conheça a história do pioneiro do rock no Brasil, Carlos Gonzaga
Há quem diga que o rock no Brasil começou com a turma do iê iê iê, e em clubes baianos ou bandas estudantis no Rio Grande de Sul. Em contrapartida, temos registros de artistas brilhantes que ajudaram a difundir rock balads no Brasil, antes mesmo de surgirem os primeiros grupos influenciados pela beatlemania.
Quando o rock’n’roll começou a ganhar o mundo, impulsionado pelos Estados Unidos a partir de 1954 nas vozes de pioneiros como Bill Haley (1925 – 1981) e Elvis Presley (1935 – 1977), o Brasil ainda vivia a era melodramática do samba-canção dos anos 1950. Atentos aos sinais de que uma cultura pop começava a ganhar forma e a seduzir a juventude em escala planetária, executivos da indústria fonográfica brasileira começaram a encomendar versões em português de rock-baladas e hits do doo wop que estouravam nos EUA, seduzindo um público jovem com romantismo derramado, mas não tão dramático.
Foi nessa seara que surgia Carlos Gonzaga.
Carlos Gonzaga, o pioneiro do rock
Quem foi Carlos Gonzaga?
Carlos Gonzaga foi um artista notável que encontrou a fama ao dar voz a várias dessas versões rock baladas, geralmente escritas por Fred Jorge (1928 – 1994). A mais famosa delas, Diana, foi lançada em single de 78 rotações em 1958 e eternizou a voz do cantor que iniciara carreira fonográfica em 1955 após ter dado os primeiros passos profissionais em rádio da cidade natal.
Diana tinha sido composta e gravada em 1957 pelo cantor canadense Paul Anka, de cujo repertório Carlos Gonzaga também rebobinou, em português, várias outras versões, casos de Você é meu destino / You are my destiny (1958) e O diário / The diary (1959).
O sucesso de Diana redirecionou a discografia de Carlos Gonzaga, que trocou o repertório sentimental do início da carreira por baladas e rock-baladas de teor mais pop – pelo menos do que podia ser rotulado como pop na música brasileira da década de 1950. Nos anos 1960, precisamente entre 1962 e 1963, Gonzaga apostou no twist, gênero da pré-história do rock.
Curiosamente, com a explosão da Jovem Guarda a partir de 1965, Carlos Gonzaga começou a perder espaço no mercado – talvez por sempre ter sido mais um cantor de alma romântica do que propriamente um roqueiro rebelde, embora Gonzaga seja justamente apontado como um dos pioneiros do gênero no Brasil por ter dado voz a canções que se conectaram com a juventude dos anos 1950.
Contratado pela RCA-Victor, gravadora pela qual editou a parte mais expressiva da discografia, Carlos Gonzaga deixa álbuns como Quisera te dizer (1958), Meu coração canta (1959), The best-seller (1960), És tudo para mim (1961), O cantor “hit-parade” (1962), Carlos Gonzaga canta (1962) e Para a juventude (1963), todos dominados por versões de hits estrangeiros, matéria-prima desse romântico cantor mineiro que se fez ouvir em escala nacional antes de o rock se consolidar no Brasil.
Breve Biografia
Nasceu no dia 10 de fevereiro de 1924 na cidade de Paraisópolis, no sul de Minas Gerais, onde residiu com seus familiares durante toda a infância e adolescência.
De origem simples, começou cedo a trabalhar em sua cidade. Destaca-se a atividade que mais gostava de fazer, que era carregar as malas dos viajantes que chegavam à cidade, da estação de trem até o hotel central. No início da fase adulta buscou melhores oportunidades de trabalho em cidades maiores do Vale do Paraíba, como Itajubá, Campos do Jordão e São José dos Campos.
No final da década de 1940, decide por ir viver na região central da cidade de São Paulo. Estabelece-se sem muitos recursos na região do Cambuci onde conseguiu uma oportunidade de trabalho em uma empresa fabricante de cadeiras para salões e barbearias.
Apesar de ter feitos algumas apresentações musicais amadoras em sua infância e adolescência em sua cidade natal, foi na cidade de São Paulo que participou pela primeira vez de um programa de calouros.
Incentivado por colegas e conhecidos que ficavam impressionados com sua afinação vocal, continuou a participar de programas de calouros tendo ganho por diversas vezes o primeiro lugar dos concursos. Suas vitórias começam a chamar a atenção e nessa época consegue ser contratado como cantor fixo da Rádio Tupi de São Paulo.
Carlos Gonzaga se consagrou com o título de pioneiro do rock, sendo um dos primeiros grandes artistas notáveis a difundirem o gênero no país.
Faleceu aos 99 anos no dia 25 de agosto de 2023, em um hospital em Velletri, no Lácio, na Itália. A causa da morte não foi divulgada.
Discografia
Quisera Te Dizer (1958 – RCA Victor – 10″, Album)
Meu Coração Canta (1959 – RCA Victor – LP)
Carlos Gonzaga – Diana (1959 – RCA Victor – LP)
The Best Seller (1960 – RCA Victor – LP)
Carlos Gonzaga Canta (1961 – RCA Victor – 10″, LP)
Carlos Gonzaga Canta vr. Digital (2002 – RCA, BMG, Brasil – CD, Album, RE, RM)
És Tudo Para Mim (1961 – RCA Victor – LP)
O Cantor “Hit Parade” (1962 – RCA Victor – LP)
Para a Juventude (1963 – RCA Victor – LP)
Hully Gully (1964 – Phillps – LP)
Os Grandes Sucessos de Carlos Gonzaga (1967 – RCA Camden – LP)
Rapaz Solitário (1968 – RCA Victor – LP)
Eu Só Canto Sucessos (1970 – RCA Camden – LP)
Os Grandes Sucessos de Carlos Gonzaga vol. II (1972 – RCA Camden – LP)
Nelson Gonçalves, Alda Perdigão, Carlos Gonzaga, Núbia Lafayette – Brasil Canta (1974 – RCA Victor – LP)
Os Sucessos de Paul Anka e Neil Sedaka com Carlos Gonzaga (1975 – RCA Camden – LP)
Sempre Sucesso (1977 – RCA Camden – LP)
Sucessos de Carlos Gonzaga (1984- Arara – LP)
Meu Eterno Querer (1985- Polydisc – LP)
Sempre Sucesso (1989 – Polydisc – LP)
Série Popular Brasileira (1993 – RCA – LP, CD)
20 Supersucessos (1997 – Phillps – CD)
Grandes Sucessosː Carlos Gonzaga (2000 – Phillps – CD)
Grandes Sucessos (2005 – RCA, Sony BMG Music Entertainment – CD)