Banda de rock gospel com defeito de fábrica e sem garantia.
No cenário das bandas desse nicho, muitas buscam evitar o “evangeliquês” optando por abordar seus temas de forma mais subjetiva. Nessa jornada, o objetivo (como se fosse o bastante), é evitar rimas batidas que envolvam as palavras Jesus, cruz e luz. Para as figuras do contraluz na foto, isso tem transformado a cena cada vez mais em algo semelhante a um baile de máscaras da Idade Média.
Cientes desse movimento, a Judeu Marginal possui nas plataformas de streaming três singles repletos de Evangelho, sem tentar camuflá-lo e, surpreendentemente, sem soar dogmática e cafona. A mensagem é tão explícita quanto um baile funk carioca.
Confira a explicação da própria banda no momento do lançamento de uma das músicas: “Ela representa o anseio por um Messias de pavio curto, pá-virada e que explodisse o Império Romano em pedacinhos. Uma grande expectativa por alguém que promovesse e liderasse uma rebelião, com nacionalismo no peito, sangue nos olhos e faca nos dentes.
Mas quem veio decepcionou a quem um monstro esperava. O Messias não veio Neo em Matrix, não veio gladiador Golias repaginado sem o calcanhar de Aquiles na testa, não chegou adulto e armado como Arnold em “O Exterminador do Futuro”, mas bebê frágil, parido em uma manjedoura e que mais tarde diria o seguinte: ‘Se alguém bater em você numa face, ofereça-lhe também a outra’. ” Compartilhou sobre a faixa “O Messias” em sua conta do Instagram.
A banda da Baixada Fluminense também tem uma visão singular sobre seu funcionamento. Eles afirmam que nasceram com uma data de validade na formação (atualmente vencida) e defendem aparições regulares nas redes sociais por temporada. Resumindo, tudo indica que a banda planeja retomar suas atividades com uma nova formação, novas músicas e, é claro, seus famosos posts reflexivos no Insta. Aguardemos.
Nosunnydayz é rock pesado, em permanente compromisso com a liberdade, a criatividade e a natureza humana.
A banda, que tem nas trajetórias de seus integrantes a vivência no underground carioca desde o final da década de 90, sempre trilhando o caminho da música autoral, chega à formação e ao nome definitivos ao final de 2022, quando o encontro entre Nina Pontes (voz), Hugo Rosas (guitarra), Raul Fontenelle (bateria) e Rodrigo de Andrade (baixo) acontece.
Canções como “Meritocracy Wears Boots” e “Mantra”, em um lado mais denso e cadenciado do grupo, conectam-se com o peso bluesy de “You Have A Piece Of Me” e “Guilt And Shame”, a psicodelia Floydiana de “About-Human” e a urgência de “Contagious e Me, Myself and I”. A preocupação com texturas, timbres, melodia e ritmo é, ao mesmo tempo, alma e esqueleto da Nosunnydayz.
Depois do lançamento do single “Mantra”, em 2022, a banda lançou outro single “The Jar” , que também conta com clipe.
“Be Mine”, lançada no final de 2023, é uma explosão de power blues rock que vai capturar sua mente desde a primeira audição. Prepare-se para se ver balançando os pés ou as mãos ao ritmo contagiante desta faixa.
Sobre a banda
A Cigar Box Band é uma banda brasileira de blues/rock alternativo que surgiu em 2021. A banda se caracteriza por usar diferentes tipos de guitarras de caixa de charuto com slide em suas músicas. Um vocal icônico, muito lamento sincero nas letras e uma bateria bem trabalhada descrevem a banda.
A banda é de Belo Horizonte/MG (cidade natal do Sepultura) e busca estabelecer uma carreira internacional, com shows na Europa e uma base de fãs internacional.
A banda lançou seu primeiro single chamado “Don’t You Believe” e o videoclipe em novembro de 2023 pela gravadora francesa M&O Music.
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Rodrigo Souza, músico de blues e rock do interior paulista mostra para todos o primeiro single de seu novo álbum de trabalho, que contará de forma musicada a história do delegado itapirense Joaquim Firmino, abolicionista morto em 1888, por se negar a caçar escravizados fugitivos.
A canção “Liberdade Sonhada” está disponível em todas as plataformas de streaming, no site do artista e também no youtube por meio de um Lyric Video.
A composição foi feita em parceria com o historiador e também guitarrista Adriano de Oliveira Barros. A letra fala sobre a liberdade que fora tomada dos escravizados que viviam em Itapira, cidade do interior de São Paulo, no século XIX. Apesar disso, eles ainda podiam sonhar em ser livres, ter uma alegria momentânea nas rodas de dança e música, para no dia seguinte enfrentarem a dura realidade.
“O objetivo desse álbum iniciado com esse single, será contar não apenas o fato do assassinato de Joaquim Firmino, mas também diversas situações que estão ao entorno dessa história, se tornando um material rico sobre a cultura local, mas que se repetia em muitos lugares do Brasil. Abordando a escravidão e seus desdobramentos de uma forma que sirvam para nosso momento atual”, analisou Rodrigo Souza.
A música traz guitarras que lembram o blues, e o rock, se fundindo em uma canção mais moderna que os tradicionais cantos de trabalho do século XIX. Porém, tem elementos que fazem referência à época como linhas melódicas e uma batida ritmada como os tambores das rodas de dança.
” Escrevi essa canção como uma forma de tentar representar o sentimento do negro escravizado no Brasil e sua relação com a música e a fé. Vitimados por um desumano e violento sistema escravista, eram raros os momentos que os escravizados tinham para se reconectar com sua ancestralidade e sua cultura. Uma forma de se fazer isso era o Jongo, uma dança que chegou ao Brasil através de Africanos de origem Bantu, vindos do Congo e da Angola, e que eram responsáveis pelos trabalhos nas lavouras de café e cana-de-açúcar”, explica Barros.
Além de Souza e Barros, a produção ainda conta com a participação de Bianca Reis, que ficou responsáveis pelos backing vocals. A produção musical ficou a cargo de Souza. A gravação foi realizada no seu instituto de música, em Itapira, interior de São Paulo.
Souza é músico, produtor musical, e guitarrista há 20 anos. Como artista lançou em 2019 seu primeiro EP, Down The River, mundialmente pelo Spotfy, e outras plataformas de streaming. Tem participado frequentemente de festivais de música recebendo elogios de críticas e público. Seu single, My Dream, produzido e gravado em seu estúdio, está há meses como uma das músicas ‘Top 5′ mais acessadas do estilo Blues no site Placo MP3, a maior plataforma de música independente do Brasil.
Conheça melhor o trabalho de Rodrigo Souza através de suas redes sociais:
A banda Queens of the Stone Age, também conhecida pelo acrônimo QotSA, é uma banda norte-americana de rock formada em Palm Desert, Califórnia, em 1996. A banda é muito conhecida por popularizar o gênero stoner rock que até os anos 2000 não era muito conhecido.
Antes do surgimento do Queens of the Stone Age, existia uma banda californiana chamada Kyuss. Após ser apadrinhada pelo produtor Chris Goss, o Kyuss partiu do completo anonimato para tornar-se ícone cult da cena heavy metal americana. No entanto, apesar da popularidade, o Kyuss se dissolveu em 1995 e o líder e guitarrista Josh Homme mudou-se para Seattle. Em Seattle, Josh ingressou no Screaming Trees como segundo guitarrista durante a turnê do álbum Dust de 1996.
A atual formação traz Josh Homme (vocal, guitarra), Troy Van Leeuwen (guitarra), Joey Castillo (bateria, percussão), Michael Shuman (baixo) e Dean Fertita (teclado).
A partir de 1997, com as atividades do Screaming Trees se tornando cada vez mais esparsas, Josh encontra tempo suficiente para trabalhar em um projeto próprio. Foi o início da série Desert Sessions, projeto que permitiu a ele se expressar com maior liberdade e experimentalismo. Logo em seguida, Josh resolve montar outra banda, o Queens of the Stone Age.
Discografia
Ao todo, a banda já lançou sete álbuns de estúdio, um álbum ao vivo, cinco extended plays (EPs), dezoito singles e vinte e três videoclipes. Alguns de seus álbuns mais notáveis incluem:
Rated R
Songs for the Deaf,
Lullabies to Paralyze,
Era Vulgaris,
…Like Clockwork,
Villains
In Times New Roman..
Tudo bem que a banda estourou para o mundo com o fabuloso “Rated R”, mas esse não foi o primeiro álbum da banda.
Queens of the Stone Age: O Primeiro Álbum
O primeiro álbum da banda Queens of the Stone Age, que leva o mesmo nome da banda, foi lançado em 22 de setembro de 1998 pela gravadora Loosegroove. O álbum foi financiado pela própria banda.
O álbum foi escrito e gravado principalmente em abril de 1998 pelo membro fundador Josh Homme e seu ex-colega de banda Kyuss, Alfredo Hernández. Hernández tocou bateria e Homme cantou e tocou os demais instrumentos. O álbum foi produzido por Homme ao lado de Joe Barresi. O baixista Nick Oliveri, também ex-membro do Kyuss, se juntou à banda no momento do lançamento do álbum.
O álbum recebeu críticas geralmente positivas, que o colocaram no gênero stoner rock e fizeram comparações com bandas krautrock como Neu! e Can, bem como com Kyuss e outras bandas de metal. Em 2011, Homme relançou o álbum através de seu selo Rekords Rekords, remasterizando-o e adicionando três faixas adicionais.
Algumas das canções notáveis do álbum incluem “Avon”, “If Only” e “Regular John”. O álbum representa uma transição interessante para Josh Homme e também coloca o nome da banda em evidência por conta de um material bastante sólido que funciona bem até hoje.
Nick Oliveri e o Queens of the Stone Age
Nick Oliveri foi um membro fundamental do grupo liderado por Josh Homme, contribuindo para seus álbuns ‘Rated R’ (2000) e ‘Songs For The Deaf’ (2002). No entanto, ele foi demitido por Homme em 2004, com o líder da banda acusando-o de desrespeitar os fãs do QOTSA com seu comportamento durante a turnê. Ele também tocava com Josh na banda Kyuss.
Apesar de sua saída tumultuada, Oliveri se reuniu com a banda em 2013, quando forneceu backing vocals em ‘If I Had A Tail’, que aparece em seu sexto álbum ‘…Like Clockwork’. Ele então se juntou ao Queens of the Stone Age no palco pela primeira vez em 10 anos em Portland, Oregon, no ano seguinte.
Em uma entrevista recente, Oliveri abriu sobre seu relacionamento com Homme. Ele disse: “Você sabe, nós nos conhecemos há tanto tempo que é estranho estarmos um contra o outro. Você não pode forçar alguém a tocar música com você. Nós fizemos tanto em um período de cinco anos, em um período concentrado, tanto trabalho, que meio que nos esgotamos um no outro. Então, é o que é, e ele meio que queria que a banda fosse em uma direção diferente de qualquer maneira, então ele a levou lá, e é ótimo para ele. Infelizmente, é uma daquelas coisas onde, costumava me incomodar muito, mas não mais. Levou algum tempo para curar algumas coisas, e para ele também”.
Cinco Curiosidades sobre a QOTSA
Aqui estão algumas curiosidades interessantes sobre a banda Queens of the Stone Age:
1. Origem do nome: O nome da banda foi sugerido por Chris Goss durante as gravações do álbum “Gamma Ray”. Ele disse que o som da banda era como “queens of the stone age” (rainhas da idade da pedra). O nome pegou e eles decidiram usá-lo.
2. Mudanças de integrantes: A banda é conhecida por suas constantes mudanças de integrantes. O único membro original que permanece é o vocalista, guitarrista e compositor, Josh Homme.
3. Expulsos de uma clínica de reabilitação: A banda foi expulsa de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos após tocar a música “Feel Good Hit of the Summer”, que contém versos sobre várias substâncias.
4. Estilo musical: A banda é conhecida por seu estilo que mistura elementos do rock alternativo e do stoner rock. Suas canções combinam riffs pesados e letras que frequentemente exploram temas complexos de forma poética e abstrata.
5. Desert Sessions: Antes de formar o Queens of the Stone Age, Josh Homme iniciou um projeto chamado Desert Sessions, que permitiu a ele se expressar com maior liberdade e experimentalismo.
As parcerias de Josh Homme
Josh Homme, vocalista e líder do Queens Of The Stone Age, é conhecido por suas diversas parcerias e contribuições na indústria da música. Aqui estão alguns destaques:
1. Arctic Monkeys: Homme foi coprodutor do álbum “Humbug” do Arctic Monkeys, ao lado de James Ford. Este álbum marcou uma grande transição no som da banda britânica.
2. The Hives: Homme participou da produção do “Lex Hives”, último disco do The Hives, nas faixas bônus da versão deluxe.
3. Iggy Pop: Homme colaborou com a lenda do rock Iggy Pop no 17º álbum de estúdio de Pop, chamado “Post Pop Depression”.
4. Lady Gaga: Recentemente, Homme foi coprodutor no penúltimo disco da Lady Gaga, “Joanne”, onde, além de coprodutor, ele também tocou guitarra na faixa “John Wayne” e bateria em outras a pedido de Mark Ronson.
5. Run The Jewels: Homme também foi coprodutor no aclamado trabalho do Run The Jewels, dupla formada pelos rappers Killer Mike e El-P, em RTJ4. O músico participou do vocal em algumas músicas, como “pulling the pin”.
6. Royal Blood: Homme participou na produção da faixa “Boilermaker” do terceiro álbum da banda, “Typhoons”.
Além disso, Homme já colaborou com os mais diversos artistas, como o Foo Fighters em “Razor” (guitarra), The Strokes em “Mercy Mercy Me (The Ecology)” (baterias adicionais) e Biffy Clyro em “Bubbles” (guitarras adicionais).
Relevância
Com um número crescente de fans A Queens of the Stone Age continua a ser uma força influente no cenário do rock, com uma carreira que abrange mais de duas décadas e uma discografia que demonstra sua evolução e experimentação contínuas.
JoshHome disse que a banda pretende voltar ao Brasil em 2024. Mais uma oportunidade de ver o QOTSA ao vivo novamente.