Um coletivo é network, é troca de ideia, é camaradagem, é adquirir know-how… Não é pro artista ou banda independente se escorar e achar que farão algo por ele…
Coletivo não é fã clube…
Coletivo não é agência…
É preciso ser participativo!
Porra, tem banda independente que não curte, não comenta, não compartilha, não da a cara no show de ninguém e depois quer ser ouvido, assistido, comentado… Fica pedindo voto pra entrar em festival, não segue a outra banda porque é de um estilo muito diferente e com isso pode dar ruim no algoritmo…
Foda-se o algoritmo!!!
A gente que tá no underground precisa se olhar, porra!
A banda underground precisa saber que 70 a 90% do público propenso dela são outras bandas que estão ali pra fomentar a cena… Então, é preciso a gente se perceber e se divulgar!
Não tô forçando ninguém a fazer nada aqui não, beleza!? Mas quero chamar a atenção, e acredito que a banda ou artista que está envolvido no underground, deve sim, ser mais ativo no cenário que quer, acredito eu, fomentar.
Devemos sim nos dar a chance de irmos aos shows das bandas, ouvirmos suas músicas, que às vezes, por muitos motivos e sacrifícios de grana não foi do jeito que queriam, mas que ao vivo a banda é foda!
Quantas foram às vezes que presenciei isso… Muitas!
Então galera está mais que na hora da gente se perceber real, se consumir real…
Parar de ficar dando uma de “sommelier de frequência” ou de guru analítico do marketing…
Precisamos achar um jeito de furar a bolha? Sim! Mas pra furar a bolha, primeiro é preciso ter uma, né amigo!?
Menos planilha, mais ação!!!
E assim a gente vai evoluindo e fazendo do underground uma etapa melhor.
É isso galera, um grande abraço!
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Créditos
- Fotografia: Tadeu Goulart