Stone Temple Pilots, The Winery Dogs e Velvet Chains agitam a noite carioca no Vivo Rio

Uma “pequena” mostra do Summer Breeze Open Air Brasil pode ser vista na última quinta-feira (27) no espaço VIVO Rio, no centro do Rio de Janeiro.

 

Stone Temple Pilots, The Winery Dogs e os novatos do Velvet Chains sacudiram o VIVO Rio trazendo o Grunge, Rock Clássico e o Hard-Rock para uma platéia empolgada e que lotou a casa de shows.

 

As 19h em ponto e como o público ainda chegando, o desconhecido Velvet Chains subiu ao palco jogando na cara de todos os presentes uma tonelada de peso e ótimas composições.

 

Sim, eles são muito bons e tem em sua formação atual, 2 chilenos e 1 argentino. Ro Viper, o novo vocalista da banda, se comunicou o tempo todo com o público falando em castelhano.

 

No show de pouco mais de 30 mim, destaque para as excelentes Wasted, Back On The Train e Last Drop.

 

 

As 20h, também em ponto, foi a vez do The Winery Dogs subir ao palco. Creio que seja totalmente desnecessário falar sobre os integrantes da banda pelos seus requisitos técnicos ( Mike Portnoy, Billy Sheehan e Richie Kotzen ).

 

 

Com extrema competência a banda tocou faixas de seus 3 álbuns e arrancou aplausos do público presente, que a essa altura, já fazia o VIVO Rio estar praticamente lotado.

 

Mas a grande atração da noites estava por vir… Stone Temple Pilots.

 

As 21h45 a banda subiu ao palco apresentando um setlist recheado de clássicos e que vem sento mantido em toda a tour sulamericana. Abriram com Wicked Garden, Vaseline e Big Bang Baby. Fans em delírio total.

 

O setlist trazia faixas de praticamente todas as fases da banda em sua carreia. Os clássicos, todos lá: Plush, Interstate Love Song, Down, Big Empty,  Crackerman, Dead & Bloated, Trippin on a Hole… Fecharam com Sex Type Thing fazendo o VIVO Rio vir a baixo.

 

 

Vale destacar o carisma da banda e do seu atual vocalista Jeff Gutt: Uma tarefa nada fácil substituir o finado Scott Weiland, mas que ele vem conseguindo fazer com maestria. Vida longa a Jeff, Erik Kretz e os irmãos Robert e Dean DeLeo, este por sinal, um dos melhores guitarristas do chamado “grunge” mas que nunca teve o devido reconhecimento.

 

Para todos os presentes, uma noite inesquecível. Para nós, da RockStage, uma noite memorável.

 

As amigos Lucas (@lucsilva__), Bryan (@bryan.n4) e Alberto Favero (@albertofaverorio) um forte abraço! Até o próximo show…

Candlebox: A história da banda que ajudou a moldar o som de Seattle

A banda Candlebox foi formada em Seattle no início dos anos 90, misturando elementos de hard rock, grunge e blues, e tornou-se uma das favoritas do público, ajudando a moldar o som característico da cena musical de Seattle. A banda foi formada por Kevin Martin (vocal), Peter Klett (guitarra), Scott Mercado (bateria) e Bardi Martin (baixo).

 

Inicialmente conhecida como Uncle Duke e buscando um nome mais cativante, se inspiraram em uma música da banda Midnight Oil, intitulada “Tin Legs and Tin Mines”. Em um trecho da letra, encontraram a frase “boxed in like candles”, que combinava perfeitamente com a sonoridade da banda. A partir daí, a Candlebox tinha encontrado o nome ideal.

 

 

Em 1993, a banda lançou seu primeiro álbum homônimo, que vendeu mais de 4 milhões de cópias apenas nos EUA, e incluiu sucessos como “Far Behind”, “You” e “Cover Me”. Em 1995, a banda lançou “Lucy”, que foi bem recebido, mas com uma mudança no som da banda, afastou parte do público que havia sido atraído pelo som mais leve do álbum de estreia.

 

 

O terceiro álbum de estúdio da banda, “Happy Pills”, lançado em 1998, apresentou uma mudança no som da banda, deixando o grunge pesado para um som mais melódico e suave.

 

Esse álbum marca a chegada de Dave Krussen (baterista fundador do Pearl Jam e responsável pela gravação das baquetas no álbum Ten). No entanto, 18 meses depois, Krussen pediu para sair da banda alegando que pretendia ficar com a sua família para cuidar do segundo filho que estava a caminho. David Krussen retornaria ao Candlebox posteriormente por algum tempo.

 

A banda entrou em hiato, mas retornou ao estúdio para gravar “Into the Sun” em 2008, um álbum que mostra a evolução sonora da Candlebox e a maturidade lírica da banda.

 

 

Em 2012, lançaram “Love Stories & Other Musings”, que apresentou uma abordagem musical mais suave e voltada para o pop rock. O álbum marca a primeira vez que o guitarrista original Peter Klett e o baterista Scott Mercado trabalharam juntos desde o álbum “Lucy” de 1995.

 

O álbum recebeu críticas mistas, com alguns críticos elogiando a diversidade musical e as letras emotivas, enquanto outros o consideraram superficial e sem inspiração. O single “Believe in It” alcançou o número 24 na parada de rock da Billboard. Ao longo dos anos, a formação da banda passou por algumas mudanças, com Kevin Martin sendo o único membro constante desde o início.

 

 

Em 2016, a Candlebox lançou seu sexto álbum de estúdio, “Disappearing in Airports”, pela Pavement Entertainment. O álbum apresenta uma mistura de rock alternativo, grunge e hard rock, e foi produzido por Nick Raskulinecz, conhecido por seu trabalho com bandas como Alice in Chains, Deftones e Rush.

 

O álbum foi bem recebido pela crítica e pelos fãs, com destaque para as faixas “Vexatious” e “Supernova”, que apresentam riffs de guitarra pesados e letras cativantes. Outros destaques incluem “Only Because of You”, uma balada emocional, e “The Bridge”, uma música com um ritmo cativante e refrão poderoso.

 

Em 2021, a banda lançou seu sétimo álbum de estúdio, “Wolves”. O álbum foi produzido por Dean Dichoso, que já trabalhou com bandas como Chevelle e Live, e apresenta uma mistura de rock alternativo e grunge. O álbum é inspirado na natureza e em temas relacionados à sobrevivência e superação.

 

Novidades

 

 

A banda anunciou o lançamento do seu novo álbum acústico ao vivo, intitulado Live At The Neptune, que será lançado em 23 de junho pela Pavement Entertainment. O álbum conta com a participação dos quatro membros originais da banda: Kevin Martin, Peter Klett, Bardi Martin e Scott Mercado. A apresentação ocorreu no Neptune Theatre em Seattle, Washington, em 5 de novembro de 2021, para celebrar o 26º aniversário do icônico álbum Lucy. O setlist inclui canções dos dois primeiros álbuns da banda. O vocalista Kevin Martin expressou sua animação com o resultado da gravação e espera que os fãs gostem tanto quanto eles. O guitarrista Peter Klett acrescentou que a gravação capturou perfeitamente a energia do momento. Além disso, a banda também anunciou a turnê de despedida “The Long Goodbye Tour 2023”, que celebra o 30º aniversário da banda e irá percorrer os Estados Unidos de 10 de junho a 23 de setembro, com um repertório retrospectivo dos oito álbuns de estúdio da banda.

 

Screaming Trees: longe dos holofotes, uma das principais bandas do grunge

Screaming Trees foi formada em Ellensburg, Washington, em 1985. A banda era composta por Gary Lee Conner na guitarra, Van Conner no baixo, Mark Pickerel na bateria e Mark Lanegan nos vocais.

 

Mark Lanegan, que mais tarde se tornaria conhecido por sua carreira solo, liderou o Screaming Trees desde o início até o final. A voz grave e áspera de Lanegan tornou-se uma das marcas registradas da banda, e suas letras sombrias e introspectivas também foram um componente fundamental do som do Screaming Trees.

 

O primeiro álbum da banda, “Clairvoyance”, foi lançado em 1986 e apresentou uma abordagem mais psicodélica em comparação com o rock alternativo mais direto que a banda viria a adotar posteriormente. O álbum foi seguido por “Even If and Especially When” (1987) e “Invisible Lantern” (1988), que mostraram um som mais enérgico e guitarras mais pesadas.

 

No início dos anos 90, o Screaming Trees começou a chamar a atenção da indústria musical com o lançamento de “Uncle Anesthesia” (1991) e “Sweet Oblivion” (1992). Este último, em particular, produziu o hit “Nearly Lost You” que se tornou uma das músicas mais conhecidas da banda.

 

 

Mark Lanegan, enquanto liderava o Screaming Trees, também lançou uma série de álbuns solo aclamados pela crítica, incluindo “The Winding Sheet” (1990) e “Whiskey for the Holy Ghost” (1994).

 

Após o lançamento de “Dust” em 1996, o Screaming Trees se separou. Lanegan continuou sua carreira solo, colaborando com artistas como Queens of the Stone Age, Greg Dulli e Isobel Campbell.

 

Mark Lanegan é considerado um dos grandes cantores da música alternativa americana, com sua voz rouca e grave inspirando muitos outros artistas do gênero. Suas letras escuras e introspectivas também influenciaram muitas bandas e artistas ao longo dos anos.

 

Embora o Screaming Trees nunca tenha alcançado o mesmo sucesso comercial de algumas de suas contemporâneas como Nirvana e Pearl Jam, a banda é frequentemente citada como uma das mais influentes do rock alternativo dos anos 90.

Nirvana: Dez curiosidades sobre a banda que “talvez” você não saiba!

Dez curiosidades sobre o Nirvana, o maior ícone do grunge (queira você ou não), que “talvez” você não saiba…

 

 

O Nirvana foi fundado em 1987 em Aberdeen, Washington, pelos membros Kurt Cobain e Krist Novoselic.

 

O nome Nirvana foi escolhido por Kurt Cobain porque ele queria transmitir uma sensação de paz e felicidade em contraste com a realidade que ele via ao seu redor.

 

A música “Smells Like Teen Spirit” foi o grande sucesso da banda, mas o título da canção foi inspirado por uma marca de desodorante usado pela namorada de Kurt Cobain.

 

Dave Grohl, atual líder do Foo Fighters, entrou para a banda como baterista em 1990, depois da saída de Chad Channing.

 

O álbum “Nevermind”, lançado em 1991, foi o responsável por levar o Nirvana ao sucesso comercial e foi produzido por Butch Vig.

 

 

Kurt Cobain era canhoto, mas tocava guitarra de destro, o que o levava a criar acordes e riffs únicos.

 

A banda foi fortemente influenciada pela cena punk de Seattle, que também incluía outras bandas como Soundgarden e Pearl Jam.

 

Em 1992, Kurt Cobain casou-se com a cantora e guitarrista Courtney Love, líder da banda Hole.

 

 

Kurt Cobain lutava contra vários problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e dependência química.

 

Infelizmente, Kurt Cobain cometeu suicídio em 1994, deixando um legado musical duradouro e influenciando várias gerações de músicos.

 

Veja também…

– Chad Chainning – a História e Importância para o Nirvana
– Review de Nevermind
– Mais pesado que o céu: Uma biografia de Kurt Cobain

 

Puddle Of Mudd: Wes Scantlin volta a ser notícia!

Recentemente, Wes Scantlin voltou a ser notícia por um incidente em que tentou invadir sua antiga casa em Hollywood Hills, Los Angeles. De acordo com o site “Blabbermouth”, Scantlin perdeu a casa em 2015 por não quitar a hipoteca e foi preso após a tentativa de invasão.

 

O incidente foi compartilhado por uma mulher no TikTok, que afirma ter chamado a polícia depois de encontrar o vocalista acampado do lado de fora da casa. Ela relatou que Scantlin começou a ameaçar a empregada que ela contratou e foi preso por causa de um mandado ativo contra ele.

 

Essa não é a primeira vez que Wes Scantlin é preso. O cantor tem histórico de prisões por posse de substâncias ilícitas, violência doméstica, vandalismo e brigas. Em 2015, a banda Puddle of Mudd teve que cancelar uma turnê depois que Scantlin foi preso por vandalismo durante um show em Michigan.

 

Apesar dos problemas pessoais de Scantlin, a banda continua a se apresentar. Em 2019, eles lançaram seu último álbum de estúdio, “Welcome to Galvania”. No mesmo ano, a banda fez uma turnê pelos Estados Unidos com outras bandas de rock como Saliva e Trapt.

 

Embora a banda ainda tenha uma base de fãs leais, muitos se questionam se os comportamentos problemáticos de Scantlin irão impactar a carreira do Puddle of Mudd no futuro. Afinal, o comportamento dos membros da banda, especialmente do vocalista, pode afetar sua imagem e reputação no mundo da música, podendo ter um impacto negativo sobre a carreira do grupo.

Puddle of Mudd é uma banda americana de rock formada em Kansas City em 1991. A banda ganhou destaque no início dos anos 2000 com hits como “Blurry”, “She Hates Me” e “Control”. No entanto, a banda também tem sido alvo de controvérsias ao longo dos anos, principalmente devido ao comportamento problemático do vocalista Wes Scantlin.

Canisso, do Raimundos, morre aos 57 anos

O baixista Canisso, do Raimundos, morreu, nesta segunda-feira (13), aos 57 anos.

 

A informação foi confirmada pela filha de Canisso, Lorena, pelas redes sociais e pelo empresário da banda, Denis Porto, à CNN.

 

De acordo com um stories publicado no Instagram de Lorena, Canisso – nome artístico de José Henrique Campos Pereira – sofreu um acidente doméstico onde após um desmaio, caiu e foi levado a um hospital, onde veio a falecer.

 

Canisso era o baixista fundador do Raimundos e gravou os maiores sucessos da banda durante os anos 90.

 

A Rockstage deseja muita força a família, banda e amigos. Sem dúvida uma grande perda para o rock nacional.

Singles (Vida de Solteiro) é o filme que representou toda uma geração

Lançado em 1992, Singles, ou Vida de Solteiro para os brasileiros, é um filme de comédia romântica  dirigido por Cameron Crowe e estrelado por um elenco de jovens talentos, incluindo Bridget Fonda, Campbell Scott, Kyra Sedgwick e Matt Dillon. O filme se passa em Seattle nos anos 90, em um momento em que a cidade estava no auge do movimento grunge.

 

A história segue um grupo de amigos que vivem em um complexo de apartamentos e estão passando por problemas em suas vidas amorosas e profissionais. Entre eles, estão Steve (Campbell Scott), um músico em ascensão que se apaixona por Linda (Kyra Sedgwick), uma mulher que está mais focada em sua carreira do que em um relacionamento; e Janet (Bridget Fonda), uma jovem que está em busca de seu verdadeiro amor.

 

O filme é uma visão única da vida em Seattle nos anos 90 e captura perfeitamente o espírito da época. O movimento grunge é o pano de fundo para a história e a trilha sonora apresenta bandas como Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains e Mudhoney, entre outras.

 

 

O elenco é excelente, com destaque para Bridget Fonda, que oferece uma performance incrível como a sonhadora Janet.

 

O filme também apresenta algumas participações especiais, incluindo Eddie Vedder e Chris Cornell, membros de bandas icônicas da cena grunge de Seattle.

 

Singles é um filme divertido e cativante que oferece um vislumbre da vida em Seattle nos anos 90, um momento único na história da música e da cultura popular. É um clássico do gênero e definitivamente vale a pena assistir para os fãs de comédias românticas e do movimento grunge.

 

Vale lembrar que durante o filme é possível ver trechos de shows de Alice in Chains e Soundgarden.

 

Mas como realmente era viver em Seattle?

A vida dos jovens em Seattle na década de 90 era influenciada por vários fatores, incluindo a música, a moda, a tecnologia e a cultura geral da época.

 

Os jovens eram atraídos pelas bandas de rock alternativo como Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chains, que se apresentavam em clubes locais e atraíam uma multidão de fãs.

 

A moda da época também era muito importante para os jovens em Seattle. A cultura do grunge influenciou a moda, com roupas desgastadas, camisas xadrez, calças jeans rasgadas e botas de trabalho sendo itens populares.

 

Além disso, a tecnologia estava começando a se tornar uma grande parte da vida cotidiana dos jovens em Seattle nos anos 90. A cidade era o lar da Microsoft e da Amazon, empresas que se tornariam gigantes da tecnologia e impulsionariam o crescimento da indústria de tecnologia da região.

 

 

Que tal assistir ao documentário Hype! e saber mais sobre a cena grunge de Seattle?

 

Hype! 20 Years After

Em 1996 o diretor Doug Pray filmou e dirigiu o documentário Hype! que falava da explosão musical do grunge em Seattle.

 

Mas oque aconteceu com aquela cena e suas bandas?

Em 2017, Doug Pray refez o documentário e traz conversar atualizadas com personagens e bandas que participaram do primeiro documentário. Vale a pena ver o complemento desse belo documentário legendado pela equipe da Rockstage!

 

Assista também…

– Hype 1996 – Documentário sobre o Grunge

10 novidades do mundo do rock que você precisa conhecer

Novidades no rock sempre são bem-vindas. Confira algumas dessas “apostas”!

 

Hurricane Bar

Alemanha (Rock Alternativo, Rock de Garagem)

As músicas do Hurricane Bar lembram bandas do início dos anos 2000 que faziam o chamado post-grunge. As inspirações parecem girar em torno de grupos como Incubus, Nickelback e 3 Doors Down. As linhas vocais e o timbre, inclusive, remetem bastante a este último.

Stone Down The Well

Irlanda (Rock Alternativo, Rock eletrônico, Rock Experimental)

O Stone Down the Well faz músicas grunge com levada soturna e atmosfera densa. Os arranjos têm uma abordagem interessante, pois se valem de construções cadenciadas e graves que conferem peso às canções, embora não utilizem guitarras pesadas. Lembra um pouco Alice in Chains e Soundgarden.

Hàn Gắn

Estados Unidos (Hard Rock, Indie Rock, Post-rock)

Hàn Gắn faz indie rock animado, criativo e diversificado. O som é guiado por uma guitarra rítmica que gruda na cabeça e tem pitadas de rock, hip-hop e eletrônico. Remete ao som dos Beastie Boys. As músicas não seguem uma estrutura linear e surpreendem com mudanças bruscas de andamento.

Kevin the Persian

Estados Unidos (Hard Rock)

Kevin the Persian faz um stoner rock bastante competente, guiado por bons riffs de guitarra. Baixo e bateria apresentam um bom entrosamento enquanto a voz encorpada combina com a proposta, principalmente nas partes mais agressivas.

Cloudy Heads

Inglaterra (Rock Alternativo, Rock Progressivo)

O som do Cloudy Heads chama atenção, de primeira, por ser uma eficiente mistura de U2 da priemira década dos anos 2000 com Radiohead da fase “In Rainbows”, se valendo de uma abordagem de rock alternativo bastante sofisticada. As linhas de guitarra são inteligentes, cativantes e diversificadas. A voz lembra bastante Thom Yorke, o que confere uma atmosfera melancólica e soturna.

Jacket Weather

Austrália (Indie Rock)

O Jacket Weather é um grupo com abordagem indie rock contemporânea a partir de uma guitarra ‘swingada’ e de arranjos oriundos ska e da música dos anos 60 (no ótimo core vozes femininas). O timbre de guitarra limpo oferece charme e suavidade às músicas. A voz lembra Alex Turner do Arctic Monkeys, o que é, convenhamos, uma baita referência.

RAIN

Itália (Rock Alternativo, Metal)

O som do RAIN pode ser classificado como post-grunge, pois lembra muito bandas como Nickelback, Seether, Staind, entre outros. A produção é impecável e mostra que o grupo tem grande potencial, principalmente se investir em construir uma identidade própria nos próximos lançamentos.

Le Douze

França/Estados Unidos (Rock Alternativo, Rock eletrônico)

Le Douze faz uma ótima combinação de eletrônico, funk e rock, com arranjos cuidadosos, que convidam o ouvinte a trafegar por diferentes paisagens sonoras. Lembra bastante o som do Daft Punk. É dançante, tem groove, mas ao mesmo tempo é suave e elegante.

Jake Huffman

Estados Unidos (Rock Alternativo, Indie Pop)

Synth pop alto astral: tem groove, é dançante, vocais animados e arranjos contagiantes, principalmente nas linhas de guitarra que têm uma abordagem diferenciada e timbre espacial. O baixo também merece destaque, pois conduz às músicas e funciona como uma espinha dorsal.

Los Inconformes

Porto Rico (Música Latina, Punk Rock, Surf Rock)

Une o feeling e o groove do ska com visceralidade e urgência do punk rock para um som verdadeiramente surpreendente, autêntico e original, que prende a atenção e mantém até o final. O Los Inconformes demonstra grande habilidade em utilizar as referências sonoras nas quais se inspira, com uma boa construção de arranjos oriundos da música latina, que conversam com os riffs rápidos e o vocal enérgico e bem humorado.

 

E aí, gostaram? Comentem e compartilhem com fãs de música alternativa e rock em geral!

Hype! 1996 Documentário sobre o Grunge

Hype! retrata a cena de Seattle no início dos anos 90 que apontava para o que seria um dos maiores movimentos musicais de todos os tempos. O documentário registra o rastro do furacão chamado grunge, contado do ponto de vista sincero e perplexo de seus protagonistas. O ano era 1990, o cenário, Seattle, um lugar gelado, chuvoso e sem graça.

 

E 20 anos depois? Clique e e assista Hype! 20 Years After.