Groover: 2025 começa com bons nomes na música

O portal Groover, destinado a divulgação de músicos independentes por todo o mundo, começa o ano disponibilizando bons nomes para a música alternativa. Confira abaixo os destaques do mês de janeiro.

 

Erode The Dream

 

Começamos pela banda Erode The Dream, de Charleston, SC (EUA), que apresenta seu EP de estreia, “Neon Nightmares”, disponível em todas as plataformas de streaming, além de edições físicas em vinil e CD. Entre as faixas, o destaque fica para o poderoso single “Witchery”, que se destaca pela atmosfera intensa e envolvente, iniciando com um interlúdio cativante que prepara o ouvinte para mergulhar nos riffs marcantes e vocais que transitam entre o grunge e o metal. Instagram @erodethedream.

 

 

Jesus Chrysler Supercar

 

As lendas do rock alternativo do Arizona, Jesus Chrysler Supercar, começam 2025 com um novo single: “Get Out Of Dodge”, sucedendo “Two Sticks (Dynamite)”, que acumulou quase meio milhão de reproduções globais em menos de dois meses, os veteranos da Jesus Chrysler Supercar parecem não estar de brincadeira. Instagram @jc_supercar.

 

 

Ohmwork

 

Formado em 2012, o power trio noruegueses Ohmwork faz um rock clássico mesclado com doom, stoner e um traço de prog. Em “The Ballad Of Elisa lam” é possível ver um boa amostra da qualidade desses caras. Ótimo vocal e peso nas guitarras! Instagram @ohmworktromso.

 

 

Komodo

 

Komodo é uma banda de Heavy e Trash Metal do Panamá formada em 2014 fazendo covers de Metallica e Megadeth. Desde então passaram a fazer musica autoral que fizeram a banda participar de grandes festivais e vencer o Wacken Metal Battle 2022 da América Central. No bom single “Beneath Your Race” eles demostram que a banda tem talento de sobra e totais condições de se estabelecer. Instagram @fearthekomodo.

 

 

Duncan and The Dragonslayers

 

No bom single “Explosive” o power-trio da California, Duncan and The Dragonslayers, apresenta um rock simplista, direto e sem frescuras com seu banjo elétrico. Eles tem um EP intitulado “Volume” disponível nos serviços de streaming. Mais informações no Instagram @duncanandthedragonslayers.

 

 

Lucio Grande

 

“Poor Boy” é o primeiro single dessa banda de indie rock norueguesa. Com passagens sonoras sombrias e carregadas de emoção, o trio lançou um novo single já no início de 2025, “Firt Of Us”, e prepara o lançamento do seu primeiro álbum em breve. Instagram @luciogrande_band.

 

 

Thin Line Men

 

Oriundos da Bélgica, a Thin Line Men é fortemente influenciada pelo rock clássico, indie e pop. A poderosa faixa “Non Stop Love Machine” é energética, cativante e traz linhas de guitarras muito bem construídas. Mais informações no Instagram @thinlinemen.

 

 

Jon Roger Band

 

Já conhecidos da Rockstage Brasil, os brasileiros da Jon Roger Band traz latentes referências ao rock alternativo dos anos 90. Em “We The People” a influência de bandas como Rage Against The Machine se fazem presentes de forma brilhante e competente. Uma grata revelação e que deve fazer muito barulho em 2025. Instagram @jonrogerband.

 

 

El Condor

 

El Condor é cantor, compositor, produtor e engenheiro de gravação e mixagem. Ele passa seu tempo criando músicas em seu home studio em Ardenas Belgas (Bélgica). A faixa “Orange Man” traz uma mistura de Stoner e Doom que vai agradar aos fãs do estilo. Acesse o Spotify dele clicando aqui.

 

 

The Imaginaries

 

The Imaginaries é uma banda americana formada nas planícies abertas de Oklahoma. Composta pela dupla de marido e mulher Shane Henry (guitarra, vocais) e Maggie McClure (piano, vocais), seu álbum de estreia foi lançado em 26 de março de 2021. O bom single “Wishing Well” fará parte de Fever, próximo álbum da banda a ser lançado ainda este ano. Siga a banda no Instagram @imaginariesband.

 

 

Vessel

 

Fechando os melhores da Groover em Janeiro de 2025, temos uma banda de heavy-metal e hard-rock vinda de Israel. Você vai encontrar boas referências nas composições e vocais a lá “Dio”. Para os fãs do estilo vale a pena conhecer o trabalho da banda. Siga no Instagram @vessel.band.

 

Mês que vem tem mais novidades aqui na Rockstage Brasil. Até breve…

Gypsy Tears: A Força do Rock Mineiro inspirada em lendas locais

A banda mineira Gypsy Tears entrega mais uma obra de arte em seu bom single “Carcará”, a quarta faixa do álbum Blue Bird. A música se inspira em uma antiga lenda da Serra da Canastra, região onde os integrantes da banda residem. Segundo a história, o carcará — uma ave de rapina típica do cerrado brasileiro — pune pessoas mentirosas e fofoqueiras, bicando suas nucas. É uma metáfora poderosa contra a propagação de intrigas e boatos, resgatando a essência de uma mitologia interiorana de Minas Gerais.

 

Em “Carcará”, a banda combina a energia do Hard Rock com um toque único: o uso da gaita ao final da faixa. Esse instrumento, além de trazer um viés popular à música, representa “a chegada do carcará”, criando um clima sombrio reforçado pela mudança de tonalidade no trecho final. A gaita imprime uma assinatura especial à música, diferenciando-a dentro do álbum.

 

Sobre a banda

O Gypsy Tears, formado por Thiago Valle (guitarra, composições, backing vocals), John Laporte (vocais), Cleiton Hipólito (baixo, backing vocals) e David Augusi (bateria), se destaca por seu Hard Rock enérgico com influências de Blues, Stoner e Country Rock. Suas composições carregam riffs marcantes, vocais melódicos e impactantes, e letras que valorizam a regionalidade e temas humanos profundos, reforçando a conexão com a cultura mineira.

 

“Carcará” é mais do que uma música — é uma ode à riqueza cultural de Minas Gerais, transportando uma lenda local para o cenário do Rock n’ Roll. Se você busca um som autêntico, com identidade e potência, Gypsy Tears é uma banda que merece sua atenção.

 

Confira “Carcará” em todas as plataformas de streaming e sinta a força do rock mineiro em sua essência mais genuína.

 

Gypsy Tears nas redes sociais

Diretamente do Havaí, Cyclone Prime apresenta o ótimo single “Marching Penguins”

Um dos destaques do mês de novembro do ano passado na groover, a banda havaiana Cyclone Prime, retorna com o ótimo single “Marching Penguins”.

 

Em quase 8 minutos de musica densa e pesada, Cyclone Prime apresenta um ótimo single e uma consistência que aparentemente irá faze-los furar a bolha da sua terra natal.

 

Formado por Kevin Murnin (guitarra), Lenny Aviles (baixo), Tucker Russ (bateria) e Chris Stuart (vocal), o grupo demonstra talento e entrosamento. Banda pra ficar de olho.

 

Confira também o single “Release”, destaque da Groover em Novembro aqui na Rockstage Brasil.

 

 

Cyclone Prime das redes sociais

 

 

Nx Zero: a maturidade experimental do álbum “Norte”

O álbum Norte, lançado em 7 de agosto de 2015, marca um ponto de virada significativo na carreira do NX Zero. Após consolidar-se como uma das bandas mais importantes do rock nacional na década de 2000, o grupo abraçou uma sonoridade mais madura e experimental, rompendo parcialmente com a estética pop-punk/emo que os caracterizou nos primeiros álbuns.

 

Produzido por Rafael Ramos e pelo próprio NX Zero, o disco apresenta uma abordagem mais introspectiva e inovadora, tanto nas composições quanto nos arranjos. Confira a prévia no Spotify.

 

 

Após Em Comum (2012), a banda já sinalizava uma transição em sua sonoridade, o NX Zero mergulhou em uma fase de reinvenção. Norte reflete a busca por autenticidade, abordando temas como crescimento pessoal, superação, e resiliência emocional. Faixas como “Meu Bem”, apresentam uma estrutura melódica ousada, com guitarras atmosféricas que definem o tom do álbum. Outras como “Fração de Segundo” carregam uma pegada mais nostálgica, porém com uma roupagem mais minimalista.

 

 

“Pedra Murano” é um destaque lírico e musical, explorando metáforas visuais e texturas densas nos arranjos. A faixa “Por Amor” traz um batida diferente e um riff de guitarra que fica batendo na sua cabeça a todo momento, mostrando a capacidade do grupo de se adaptar às tendências musicais contemporâneas sem perder a essência.

 

 

No geral, Norte alterna entre momentos de explosão emocional e introspecção. As letras, assinadas principalmente por Di Ferrero e Gee Rocha, refletem um diálogo maduro com os fãs, abordando questões existenciais e emocionais de maneira profunda e reflexiva.

 

Produção

Gravado nos estúdios Tambor (Rio de Janeiro) e Estúdio Mix (São Paulo), o álbum contou com a expertise de Rafael Ramos, um dos maiores produtores do rock nacional. O processo de produção foi marcado por experimentações. Pela primeira vez, o NX Zero incorporou de forma significativa sintetizadores e programações, ampliando o horizonte sonoro do grupo.

 

A masterização ficou a cargo de Chris Gehringer, renomado engenheiro de som que já trabalhou com artistas como Rihanna e Twenty One Pilots, o que garantiu ao álbum um acabamento sonoro de nível internacional. A escolha por uma sonoridade mais limpa e espacial reflete a influência de bandas como Kings of Leon e Foo Fighters, citadas como referência pela banda durante o processo criativo.

 

Norte  foi a síntese da coragem de explorar o desconhecido, trazendo um frescor ao cenário do rock nacional da época.

 

Após o lançamento de Norte em 2015, o NX Zero viveu uma fase de intensa atividade e, posteriormente, uma pausa em sua trajetória. O álbum foi muito bem recebido por fãs e crítica. No entanto, essa mudança também marcou o início de um novo ciclo para a banda, que culminaria em sua pausa em 2017.

 

Antes disso, porém, foi lançado o DVD “Norte” ao vivo com as 12 faixas de Norte e outras 12 com os maiores sucessos da banda.

 

 

Reunião e futuro

 

Esse hiato levou os integrantes a desenvolverem seu projetos paralelos até o retorno da banda em 2023. Eles embarcaram na turnê “Cedo ou Tarde”, comemorando o reencontro A turnê foi uma das mais emocionantes para os fãs, marcada por grandes produções e pela ideia de celebrar a história da banda. No entanto, o futuro da banda é incerto, com os integrantes deixando claro que preferem deixar as coisas fluírem de forma natural, sem planos fixos.

 

 

 

Black Stone Cherry: Uma jornada pelo rock sulista americano

Com mais de 2 décadas de carreira (a banda foi formada em 2001 na pequena cidade de Edmonton, Kentucky) a Black Stone Cherry é uma banda de hard rock com influências de southern rock e blues. Os fundadores — Chris Robertson (vocal/guitarra), Ben Wells (guitarra), Jon Lawhon (baixo) e John Fred Young (bateria) — cresceram em uma região impregnada pela música tradicional americana, desde o blues até o rock clássico.

 

O quarteto começou tocando em um depósito alugado, que pertencia ao pai de Young, membro da banda de bluegrass The Kentucky Headhunters, o que influenciou diretamente o estilo musical do grupo.

 

Abaixo você confere a apresentação da Black Stone Cherry no Download Festival de 2018.

 

 

O primeiro álbum autointitulado, Black Stone Cherry (2006), apresentou a banda ao cenário musical com um som energético e letras intensas. Desde então, o grupo consolidou sua identidade ao combinar riffs pesados, refrãos cativantes e um toque de autenticidade sulista. Vale citar aqui a linda canção “Tired Of The Rain”.

 

 

Discografia

  • Black Stone Cherry (2006) – Inclui “Lonely Train” e “Hell and High Water”.
  • Folklore and Superstition (2008) – Destacou “Blind Man” e “Please Come In”.
  • Between the Devil & the Deep Blue Sea (2011) – Apresentou “White Trash Millionaire” e “In My Blood”.
  • Magic Mountain (2014) – Com hits como “Me and Mary Jane”.
  • Kentucky (2016) – Um retorno às raízes com canções como “The Rambler”.
  • Family Tree (2018) – Marcado por “Bad Habit”.
  • The Human Condition (2020) – Com letras introspectivas em faixas como “Again”.
  • Screamin’ at the Sky (2023) – Uma evolução sonora, explorando novas dinâmicas.

 

Principais Singles

 

  • “Lonely Train”: Primeiro grande hit, abordando questões de perda e superação.
  • “White Trash Millionaire”: Uma crítica social com riffs marcantes.
  • “Me and Mary Jane”: Uma celebração da liberdade e diversão.
  • “In My Blood”: Uma balada emocional que conectou fãs em todo o mundo.

 

 

Curiosidades

Black Stone Cherry

 

  • A banda é conhecida por gravar grande parte de seus álbuns no mesmo estúdio em que começaram.
  • John Fred Young é filho de Richard Young, guitarrista do The Kentucky Headhunters, e seu estilo explosivo na bateria é uma marca registrada.
  • Apesar do sucesso global, a banda mantém fortes laços com sua cidade natal e frequentemente realiza shows beneficentes por lá.
  • A Black Stone Cherry já abriu turnês para grandes nomes como Def Leppard, Motörhead, e Whitesnake, solidificando sua posição no rock moderno.

 

No Brasil

O bom guitarrista Ben Wells da Black Stone Cherry tocando no Brasil

 

A banda (infelizmente) não tem lá, grande repercussão por esses lados, mas já esteve no Brasil por três ocasiões: em 2016 se apresentaram no Maximus Festival, em 2020 passou por Curitiba, Porto Alegre e São Paulo e mais recentemente esteve presente no cast do Summer Breeze Brasil 2024.

 

Em constante atividade, a banda promete novidades em breve para os fãs. A Rockstage Brasil está aqui para divulgar.

 

Até breve…

 

 

Gas Dance: novo single e as Influências que moldam o Duo carioca

Gas Dance, duo carioca formado por Thalys Guarnieri (voz) e Pedro Domicio (guitarra), apresenta o single “Waiting for Something to Show (That It’s Just Not Going To)”, uma faixa que explora a espera frustrada por reciprocidade. O bom single traz influências de Queens of the Stone Age, Nirvana, Soundgarden e Black Sabbath e integrará o próximo álbum da banda, Slow Dance.

 

A produção da faixa, assim como de todo o álbum, foi realizada inteiramente no home studio da banda, refletindo o espírito DIY e a estética lo-fi que definem o projeto. Desde 2018, Gas Dance está na estrada com os álbuns Gas Dance e California Dreaming, e agora busca inovar ao combinar o garage rock com elementos acústicos e ritmos brasileiros.

 

O novo álbum conta com 11 faixas e marca a estreia da colaboração com Lina Cosmic, cantora e baixista que traz influências do rock brasileiro dos anos 60. Na bateria, Gustavo Azem, músico com quase duas décadas de experiência, completa o time em apresentações ao vivo. Vale a pena dar uma atenção a esses caras. Confira o vídeo de “Love In The Desert” do álbum California Dreaming de 2020.

 

 

Gas Dance nas redes socias

Akasha Rock Fest abre temporada com atração internacional

O Akasha Rock Fest abre a temporada de 2025 com uma novidade: o evento, que acontece no dia 26/01, a partir das 18h, em Vila Isabel, contará com a apresentação de uma cantora internacional!

 

Após completar 6 anos de existência, o Akasha terá pela primeira vez em seu palco uma artista cuja carreira ressoa pela Europa, Marília Zangrandi, que dividirá o line up com as bandas Lumnia e Black Priest.

 

Marília Zangrandi

 

Cantora, compositora, locutora, radialista e preparadora vocal, carioca de nascença e radicada em Lisboa, Marília é uma artista difícil de definir, e vem ao longo de sua carreira transitando por diversos estilos musicais e figurando parcerias com nomes de peso. Além de suas performances na ópera, cantando de Monteverdi a Poulenc, conta atuações também na música pop, eletrônica e brasileira, com destaque para sua parceria com o lendário compositor Fernando Moura, com quem lançou o EP Canções entre Mares (2022), e sua interpretação de “Bachianas Brasileiras Nº5”, de Heitor Villa-Lobos, para Renascer, novela da Rede Globo (2024). Mas é no rock que vem se destacando, tendo passado por 9 países com Geoff Tate nas turnês comemorativas do álbum Operation: Mindcrime, em que encarnou a Sister Mary (2017-2023), e também tendo cantado com Angra em Lisboa (2023); além de suas participações em álbuns das bandas Human Fortress, Manunkind e Medjay. Após lançar seu primeiro single em 2019, “Smoke and Mirrors”, em parceria com Gus Soularis, que marca a sua estreia como letrista; voltou ao estúdio em 2024, desta vez para gravar suas próprias composições. O resultado é o EP The Shadow Works, com lançamento previsto para 2025, ano que marca também uma nova fase em sua carreira, sob um novo nome: Eudoxia. E para a estreia desta sua nova fase e o lançamento de seu EP ainda inédito, o local escolhido foi o palco do Calabouço, no Rio de Janeiro, sua cidade natal, contando com o apoio da banda NoSunnyDayz. Instagram @mariliazangrandi e @nsdzrock.

 

Black Priest

 

Radicada em Niterói, a banda foi criada em 2019 por veteranos do metal que estavam há muito tempo afastados. Eles incendiaram a cena underground do metal carioca até o advento da Covid-19, momento em que restaram apenas o silêncio, a ansiedade e a depressão, seus velhos inimigos. Foi nesse cenário que o grupo criou as próprias músicas, gritando de dor e colocando seus corações e mentes em acordes e batidas. Assim nasceu o primeiro EP, The soul scar, em 2021. Cru, implacável, sombrio… Doom! Cinco músicas que ultrapassaram seus limites para que a Black Priest voltasse a retumbar pelas noites de metal. Com o desenvolvimento de seu trabalho, em março de 2024 a banda lançou Fatal, álbum com nove faixas compostas em homenagem ao gênero de filmes de terror como um lamento por todos aqueles que pereceram diante da agonia, da violência e da injustiça. A Black Priest é composta atualmente por Vinicius Libânia (The Priest) no vocal, GG Neto (The Evil) no baixo, Raphael Ribeiro (The Spectre) na guitarra e Phill Drigues (The Healer) na bateria. Instagram @blackpriest_banda.

 

Lumnia

 

Com uma mistura de elementos do metal moderno e do sinfônico, o grupo composto por Odete Salgado nos vocais, Marcel Gil e Nicholas Gomes nas guitarras, Pedro Mello no baixo e Matheus Moura na bateria, desvenda as camadas sombrias da existência em suas músicas. O álbum de estreia lançado em 2023, Humanity Despair, mergulha nas profundezas da psique humana, explorando temas como o luto, o desespero, o ódio, a depressão e a aceitação das sombras como uma via para a superação da dor. As gravações do debut aconteceram no estúdio Valhalla Dungeon Studios, em Petrópolis (RJ). O álbum foi mixado e masterizado por Guilherme de Siervi, que também é responsável pelas orquestrações. A banda já se apresentou em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, inclusive abrindo o show da renomada cantora finlandesa Tarja Turunen em duas ocasiões. Atualmente, a Lumnia continua a divulgar seu álbum de estreia enquanto se dedica à pré-produção de seu segundo trabalho de estúdio, que promete ser mais pesado, com previsão de lançamento para esse ano. Instagram @lumniaband.

 

Serviço

Akasha Rock Fest – 20ª edição
Line up: Marília Zangrandi, Black Priest e Lumnia
Dia: 26/01/2025
Hora: a partir das 18h
Local: Calabouço Rock Bar
Endereço: Rua Felipe Camarão, nº 130, Vila Isabel, Rio de Janeiro (RJ)
Ingressos antecipados: R$ 18,00 pelo ZIG
No dia: R$ 25,00
Clique aqui para adquirir
Informações sobre as bandas: @akasharockfest
Outras informações através do direct do Calabouço, no Insta @calaboucobar 
Reservas pelo WhatsApp (21) 99600-1130
Produção geral: Pity Portugal @pityportugal
Gerente de produção: Simone Sas @simone_s.a.s
Produção de palco: Diego Kupula @diegokupula
Assistente de produção: Cássia Novello @cassnovello
Técnicos de som: Rodrigo Ferretti e Lucas Reale @rodrigoferretti @lucasreale_
Fotógrafo oficial do evento: Ian Dias @diasphotograph
Apoio: @riomaisrock, @agendarockrj, @portalrockpress, @headbangers_br, @rockstagebrasil,  @bandasnovas, @viventeandante e @artecult.
Local: @calaboucorockbar

“Nunca Tá Bom”: Canacut Explora a Insatisfação Humana com Originalidade no EP Tudo pra Ontem!

A banda Canacut, de Americana, interior de São Paulo, estreou no cenário musical com o lançamento do EP “Tudo pra Ontem!”, disponível desde 1º de novembro no Spotify. Composto por quatro faixas originais, o trabalho apresenta uma fusão ousada de influências que vão de Elza Soares a Alice In Chains, passando por King Crimson, Portishead, Elis Regina e Nina Simone. Essa mistura resulta em uma sonoridade única, onde elementos de rock, soul, jazz e ritmos brasileiros se encontram em perfeita harmonia.

 

Entre as músicas, destaca-se o single “Nunca Tá Bom”, que convida o ouvinte a uma reflexão profunda sobre a constante insatisfação humana. A letra aborda, de maneira introspectiva, o desejo incessante de alcançar mais e a sensação de que nada é suficiente. Essa temática, aliada a uma melodia carregada de groove e emoção, torna a faixa um ponto alto do EP. Ouça no Spotify:

 

 

A banda aproveita sua pluralidade musical para criar arranjos sofisticados e cheios de energia. A voz marcante e cheia de personalidade da vocalista — repleta de nuances e autenticidade — é um dos destaques. Essa abordagem coloca a Canacut como uma promessa no cenário musical brasileiro, trazendo frescor e relevância em um mercado cada vez mais homogêneo.

 

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Inside de Trojan Horse: Uma Intensa e Reflexiva viagem sonora no single “Blood And Teeth”

A banda americana de hard rock Inside The Trojan Horse encerra o ano divulgando “Blood and Teeth”, a quinta e última faixa do seu primeiro EP  Savior. A música combina uma atmosfera etérea com um trabalho de guitarras marcante, explorando camadas profundas do subconsciente sem perder sua essência reflexiva, marcada pela determinação de nunca desistir.

 

O EP Savior, produzido de forma independente, tem a mixagem assinada por Evan Rodinache que reforça a energia do trio, formado por ex-integrantes de Gemini Syndrome, Red Sun Rising e Jibe.

 

O guitarrista Charles descreve o processo criativo como espontâneo: “Eu estava experimentando uma vibração atrasada, e a música simplesmente começou a fluir”. Já o vocalista Joe destaca a profundidade emocional da faixa: “Sempre vejo essa música como uma conversa entre um aspirante a super-herói e seus leais bajuladores, quase em um nível espiritual”.

 

Com riffs dinâmicos, bateria pesada e um ótimo refrão, “Blood and Teeth” é uma amostra do potencial de Inside The Trojan Horse. Acompanhe essa ótima banda através das suas redes sociais.

 

Black Priest apresenta TupiniDoom: O Doom Metal de “Tudo Passará”

O Black Priest inicia uma nova fase com o audacioso projeto TupiniDoom, que revisita clássicos da música popular brasileira sob a pesada roupagem do Doom metal. A estreia desse trabalho chega com a ótima versão do single “Tudo Passará”, de Nelson Ned, uma releitura que amplifica a melancolia e o caráter introspectivo da canção original com arranjos arrastados e sombrios, característicos da banda. Este marco também celebra a primeira vez que o Black Priest grava em português, trazendo um novo alcance emocional e artístico ao grupo.

 

Formado em Niterói, o Black Priest é composto por veteranos do metal que voltaram à cena em 2019, após anos afastados. Sua estreia com o EP “The Soul Scar” revelou um som cru, intenso e repleto de paixão, consolidando a banda como uma força poderosa no underground do Rio de Janeiro.

 

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