É hora de conhecer os melhores da Groover no mês de Maio aqui na Rockstage Brasil. Muita coisa legal pra conhecer a acompanhar. Segura ae…
Hannah Nalley & Mama no Likey
A cantora Hannah Nalley e o duo Mama No Likey de Los Angeles lançaram o ótimo single “Mrs. Davis”, uma mistura de rock, punk pop e gótico sulista que narra a história sombria de uma dona de casa traída e subestimada que decide se vingar. Siga no Instagram @mamanolikey.
World Without Humans
World Without Humans já apareceu aqui na Rockstage Brasil trazendo sua musica com muitas influências de Pink Floyd. Em “Shifting Sands” nada muda. Uma baita faixa que se você fechar os olhos por alguns minutos sem saber… pode confundir com algum lado B de Roger Waters e David Gilmour. Siga no Instagram @_worldwithouthumans_.
Rich Chambers
Prepare-se para pegar a estrada em direção a Las Vegas com o canadense Rich Chambers numa aventura pra lá de animada e cheia de rock n roll. “Only in Vegas” é daquelas faixas que te faz bater os pezinhos sem perceber. Alguns segundos depois, você começa a cantar o refrão e a faixa toma conta de você. Ouça bem alto! Siga no Instagram @richchambersrocknroll.
Zircon Skyeband
A Zircon Skyeband não é um grupo musical comum — é uma jornada de criatividade e conexão que transcende os limites terrenos. Um rock n roll que remete cheio de feeling e sensualidade, meio cômico, meio pastelão… Mas no fim, o som é bom. Siga no Youtube @ZirconSkyeband.
Roscó Flanagan
Roscó Flanagan é um músico de Dublin, Irlanda. Inspirado nas tradições do blues e do folk, sua música entrelaça a aura do Delta do Mississippi, o som saturado de amplificadores valvulados (que timbre maravilhoso). Confira o bom single “High Water Everywhere” aqui. Siga no Instagram @roscoflanagan.
Diretamente de Las Vegas, o Velvet Chains está de volta com força total. A banda, que já figura entre os nomes promissores da cena rock internacional, apresenta sua nova formação e o novo single “Ghost In The Shell”, marcando mais um passo na sua trajetória ascendente.
O videoclipe da faixa já está no ar e mostra a pegada intensa da banda, agora composta por ChazTerra (vocais), Phillip Paulsen (guitarra/backing vocals), Von Boldt (guitarra/backing vocals), Nils Goldschmidt (baixo/backing vocals) e Jason Hope (bateria). A música traz uma introdução marcante e um refrão explosivo com o verso que gruda na cabeça:
“Queime o sistema, incendeie-o, eles levaram minha alma e me deixaram para morrer aqui.”
Depois do impacto de “Dead Inside”, que permaneceu por 22 semanas nas paradas da Active Rock e chegou ao Top 25, a expectativa em torno desse novo lançamento é alta — e “Ghost In The Shell” não decepciona.
Turnê inclui datas no Brasil
O Velvet Chains aproveita a boa fase para rodar o mundo e, claro, o Brasil está na rota. A banda será atração de abertura do show do Stone Temple Pilots em São Paulo, no dia 22 de maio, e também está confirmada no Festival Porão do Rock, em Brasília, no dia 23. Para completar a passagem pelo país, o grupo ainda faz um show próprio no dia 25 de maio. Em seguida, retornam aos EUA para seguir com a divulgação do novo trabalho.
Todas as informações de turnê estão disponíveis em: velvetchains.com
Raízes em Vegas, alma internacional
Formado em 2021, o Velvet Chains é um projeto internacional com base em Las Vegas. Seus integrantes vêm de diferentes partes do mundo — EUA, Chile e Noruega — e já colecionam feitos de respeito: lançamentos como o EP “Last Rites”, clipes de alta produção, colaborações com nomes como Richard Fortus (Guns N’ Roses) e turnês com pesos pesados como Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators, The Winery Dogs, Saint Asonia e claro, Stone Temple Pilots.
A banda também ganhou visibilidade com um cover inusitado e bem executado de “Suspicious Minds”, de Elvis Presley, além de figurar na lista da Loudwire como uma das 25 bandas de rock e metal para ficar de olho em 2025.
Com uma sonoridade que mistura peso, melodia e atitude, o Velvet Chains segue conquistando espaço com autenticidade e profissionalismo. E se depender de “Ghost In The Shell”, a nova fase promete ser bastante intensa.
Na mais recente edição do programa Rockstage Talks, transmitido pelo canal da Rockstage Brasil no YouTube, tivemos a honra de receber o cantoro e compositor Danni Distler para um bate-papo descontraído, profundo e cheio de insights sobre o universo da música.
Durante a conversa, Danni falou sobre os desafios e conquistas de sua trajetória artística, revelou bastidores de sua carreira, influências musicais, e comentou sobre seu processo criativo – que mescla intensidade, emoção e autenticidade. Foi uma oportunidade incrível para conhecer mais de perto a artista por trás das canções, suas inspirações e a paixão que a move na cena musical independente.
Além disso, discutimos o cenário atual do mercado da música no Brasil, os caminhos para artistas independentes, a importância da conexão com o público e o papel das redes sociais na divulgação do trabalho artístico.
O episódio já está disponível no canal da Rockstage Brasil no YouTube. Não deixe de conferir e se inspirar com essa conversa especial que celebra a música, a autenticidade e o talento de Danni Distler. Confira abaixo:
O tradicional Akasha Rock Fest chega com força total à sua 21ª edição, marcada para o próximo domingo, 18 de maio, no icônico Calabouço Rock Bar, em Vila Isabel (RJ). O evento começa às 18h e reúne três bandas que representam diferentes vertentes do rock: o stoner crítico e cinematográfico do PAPERHEAD, a fusão emocional e enérgica da EMET, e o sombrio universo industrial da veterana DRAMA.
PAPERHEAD: o stoner como resistência
Formada em 2013 no Rio de Janeiro, a PAPERHEAD faz do stoner rock sua linguagem de combate. Com influências que vão de Black Sabbath a Queens of the Stone Age, o quarteto formado por Bill Batista (voz), Christopher Peters (guitarra), Lucas Reale (baixo) e Victor Corecha (bateria) aposta em letras críticas, riffs pesados e um imaginário repleto de referências cinematográficas. Cada show é uma viagem sensorial que reforça o rock como forma de resistência cultural. Instagram @paperheadofficial.
EMET: a verdade como combustível
Imagem: Letícia Vieitas
EMET significa “verdade” em hebraico — e é com essa essência que a banda vem se destacando na cena alternativa. Formada por Alvaro Costa, Dan Cunha, Arthur de Castro e Raphael Adonias, o grupo mescla post-grunge, metal alternativo e rock pop em composições marcadas por intensidade e acessibilidade. Com um álbum em inglês, clipes oficiais e uma agenda ativa pelo Brasil, a banda prepara-se para uma tour nacional, prometendo entregar ao público uma experiência sonora eletrizante. Instagram @emetrock.
DRAMA: gótico industrial e emoção crua
Na ativa desde 2006, a DRAMA se consolidou como referência no rock industrial/gótico brasileiro. O grupo mistura sintetizadores, drum machines e guitarras pesadas, criando uma atmosfera densa que bebe de influências como Rammstein, Nine Inch Nails e Depeche Mode. Com letras que mergulham nos recantos mais sombrios da alma humana, a banda renasceu em 2023 com nova formação: Eddie Torres (voz), Melissa Diabolyme (baixo), Ricardo Amorim (guitarra) e Jorge César (bateria). Instagram @bandadrama.
Serviço:
Evento: Akasha Rock Fest – 21ª edição
Data: 18 de maio de 2025 (domingo)
Horário: A partir das 18h
Local: Calabouço Rock Bar – Rua Felipe Camarão, 130, Vila Isabel, Rio de Janeiro (RJ)
Instagram: @calaboucorockbar
WhatsApp para reservas: (21) 99600-1130
Bandas: @akasharockfest
Produção:
Produção geral: Pity Portugal (@pityportugal)
Produção de palco: Diego Kupula (@diegokupula)
Assistente de produção: Cássia Novello (@cassnovello)
Técnicos de som: Rodrigo Ferretti e Lucas Reale
Fotografia oficial: Tadeu Goulart (@tadeufotografia)
Diretamente de Riga, capital da Letônia, a banda The Mary Jane mostra que o tempo só fez bem ao seu rock alternativo visceral. Com quase 30 anos de estrada, eles retornam aos holofotes com o relançamento de seu primeiro álbum, agora batizado de “RE L.I.V.E” — uma nova roupagem de “Lost Innocence Vast Ego” (2004), disco que marcou época na cena alternativa local. Confira abaixo:
Formação
Formada em 1995 como uma banda escolar, o The Mary Jane passou por diversas mudanças em sua formação. Uma das curiosidades dessa fase inicial foi a breve participação do brasileiro Jayr Fernandes na bateria. Estudante de intercâmbio, Jayr teve que retornar ao Brasil após seis meses, mas deixou sua marca na sonoridade quente e emocional do grupo. A partir dos anos 2000, a banda encontrou estabilidade e passou a ganhar destaque na cena letã, culminando com o lançamento do debut, indicado ao prêmio de Melhor Álbum de Rock no Latvian Music Awards.
Influências
Musicalmente, o The Mary Jane bebe de várias fontes. Seus integrantes possuem gostos diversos, que vão do jazz ao metal. Ainda assim, o rock é o centro gravitacional da banda, especialmente com a forte influência do grunge dos anos 90. Os nomes que moldaram sua sonoridade são emblemáticos: Nirvana, Pearl Jam, Deftones, Sepultura, Judas Priest, Pantera, Motley Crue, Beatles e Rolling Stones são apenas alguns dos culpados pelo peso e melodia de suas composições. Confira abaixo o vídeo de “Gasoline”.
RE L.I.V.E
O relançamento de “RE L.I.V.E” vem como uma redenção artística. Apesar do reconhecimento conquistado na época, o grupo nunca se sentiu plenamente satisfeito com a qualidade sonora do primeiro disco, prejudicado por limitações técnicas e orçamentárias. O álbum original parecia mais uma demo gravada ao vivo em estúdio — o que acabou gerando a sigla L.I.V.E. no nome — do que uma obra finalizada. Agora, com os recursos disponíveis e o envolvimento direto do vocalista e baixista Janis Grants, ao lado do produtor original Janis “Gonza” Kalnins, o álbum foi totalmente restaurado, remixado e remasterizado a partir das gravações originais. O resultado? Um registro poderoso e fiel à visão inicial da banda, como nunca foi possível ouvir antes.
Processo Criativo
Quanto ao processo criativo, o The Mary Jane revela algo quase místico: as músicas simplesmente “vêm”. Muitas vezes, surgem de jams despretensiosas que se transformam em faixas completas, num processo que beira a canalização espiritual. Um reflexo da química que os membros mantêm mesmo após tantos anos juntos.
Cenário musical atualmente…
Em relação ao cenário atual, eles reconhecem que o streaming e plataformas como YouTube são ferramentas essenciais de divulgação, mas deixam claro que o verdadeiro campo de batalha continua sendo o palco. Foi tocando ao vivo durante nove anos, antes mesmo de lançar um disco, que a banda firmou sua reputação. As redes sociais ajudam, mas a conexão real acontece no calor dos shows.
Planos para o futuro
O último single da banda “Get Me – Out Of Time” DE 2024 está disponível nos serviços de Streaming, confira:
Para 2025, os planos são ambiciosos: comemorar os 30 anos da banda com uma turnê comemorativa, promovendo “RE L.I.V.E” e celebrando essa trajetória cheia de paixão, suor e rock’n’roll.
Para os fãs…
A mensagem final da banda para os fãs é direta e sincera: “Obrigado pelo apoio ao longo dos anos. Juntem-se a nós, e vamos fazer essa festa juntos!”
Se você ainda não conhece o The Mary Jane, “RE L.I.V.E” é o ponto de partida ideal — um álbum que combina nostalgia e renovação, e prova que o bom rock alternativo europeu segue firme e relevante. Mas não deixe também de conhecer o bom álbum “In Jail” de 2018.
Como fazemos todos os meses, selecionamos os destaques da Groover dentro do mês e te entregamos para que você possa conhecer os principais lançamentos da musica alternativa no Brasil e no mundo. Divirta-se!
Erode The Dream
Erode The Dream é uma banda formada por músicas experientes nas cenas de rock, heavy metal e hardcore de Charleston, Carolina do Sul. A ótima faixa “Pink Rope” faz parte do EP Neon Nightmares, lançado no início do ano. Belo trabalho. Siga no Instagram @erodethedream.
Don’t Tell John
Don’t Tell John é uma banda com um elenco rotativo de amigos e familiares que tocam juntos há décadas, liderada pela vocalista Veronica Larkin. Uma mistura de blues rock and roll com uma pegada dos anos 90. A energia da banda é forte e alta, com uma base sensual e voltada para o groove. A banda já tem matérias exclusivas aqui na Rockstage Brasil. Baita vocalista. Recomendamos. Siga no Instagram @donttell_john.
André Miguel & The Moment
Um grupo de rock & roll de Los Angeles, Califórnia, que se recusa a se restringir a um único gênero. Inspirado por James Brown, Bo Diddley, Talking Heads e Parliament Funkadelic, eles criaram um som cativante e único. Escute a criar um som ao mesmo tempo reminiscente e único. A faixa “CanYaDiggit?” é um belo exemplo do som deles, mas aconselho, fortemente, assistir o vídeo de “Who Do You Think You Are?“‘ no youtube. Siga no Instagram @andremiguelandthemoment.
Love/Hate
Os veteranos da cena hard-rock da Sunset Strip no final dos anos 80 estão de volta com um baita single. “Over The Edge” tem peso, é coesa e vai agradar aos fãs do estilo. Tem mais artigos sobre a banda aqui na Rockstage Brasil. Siga no Instagram @lovehateband.
Needla Tea
O trio canadense de rock alternativo Needle Tea nos presenteia com uma bela e pesada versão de “Everybody Wants to Rule the World” originalmente criada e gravada pelos veteranos do pop Tears For Fears. Veja mais sons da banda no Spotify, clicando aqui.
Amerakin Overdose
Os norte-americanos da Amerakin Overdose já apareceram algumas vezes aqui na Rockstage Brasil. Com um som pesado e bem construído, a banda segue a mesma cartilha do Slipknot em “Point Of No Return”. Mas não pense que a banda é “mais do mesmo”. Eles tem qualidade e personalidade. Siga no Instagram @Amerakinoverdose.
Electric Cherry
Os italianos da Electric Cherry e Andrea Ra nos apresenta o bom single “Quarantine”. Um hard-rock energético com influências do rock dos anos 70, 80 e 90. Baita som que te instiga a conhecer mais trabalhos da banda. Bora seguir no Instagram @electriccherryband.
Calorosa
Apesar de nao ser considerado uma banda autêntica de rock “convencional” para estar aqui na Rockstage Brasil, a Calorosa entrega um baita som cheio de criatividade e groove. “DMT” é o abre-alas do novo EP dos caras. O single é a fusão da tradição com o peso do rock e eletrônico sem deixar de lado suas origens pantamazônicas, termo que surge da fusão dos biomas mato-grossenses. Com identidade visual marcante e sonoridade ousada, o grupo ressignifica ritmos tradicionais como o siriri, cururu e rasqueado em diálogo com o mundo, criando um som único, atual e cheio de atitude. Siga no Instagram @bandacalorosa.
World Without Humans
Essa banda do Reino Unido nos apresenta em “Shifting Sands” influências robustas de rock dos anos 70, especialmente Pink Floyd. A World Without Humans conta “histórias” de um músico viajante do tempo explorando uma Terra pós-apocalíptica através de suas composições, buscando capturar, com sons atmosféricos e melancólicos, os ecos de uma civilização extinta pela própria ambição, refletindo sobre a fragilidade humana e a impermanência de tudo. Bela faixa. Siga a banda no Spotify, clicando aqui!
Jesus Chrysler Supercar
Na estrada a vários anos, essa baita banda americana, do Arizona, está sempre presente aqui na Rockstage Brasil. “Head Down” é mais uma faixa com elementos de Stoner Rock que esses caras sabem fazer muito bem. Pra escutar dirigindo aquele opala velho numa estrada. Siga no @Instagram jc_supercar.
Daniel Siebert
Daniel Siebert é presença constante na cena de rock independente brasileira. Rock nacional de qualidade com influências de punk e rock. “Mesmo Sozinho” é a primeira música de trabalho do álbum Nosso Legado. Vale dar uma escuda no single “O Papel” que já tem mais de 100k de visualizações no youtube. Siga no Instagram @danielsiebert_oficial.
Gagg Nancy
Gagg Nancy é um trio de punk rock que personifica o espírito de inovação, mantendo uma sensibilidade pop em um cenário onde todos escolhem ir pra um lado, mas aparentemente, eles resolveram apenas seguir em frente. A boa faixa “Miss Tuesday” é uma das primeiras composições da banda e acaba de ser regravada. Siga no Instagram @gagg_nancy.
Cômodo Marfim
A boa faixa “Cronograma” é o segundo single da nova fase da banda Cômodo Marfim, com 12 anos de estrada, vinda do Ceará. Com criatividade, competência e boas letras, o single chega a lembra a faze “Norte” da banda NX Zero, mais rock alternativo, indie e pop. Vale conhecer o trabalho dos caras. Instagram @comodomarfim.
Mississippi Supercult
Bandaça de hard-rock setentista vinda da Itália. “Hoodoo Star” é a quinta música do primeiro EP da banda. Para fãs de Led Zeppelin e Black Crowes. Siga no Instagram @mississippisupercult.
Copale
A banda alemã Copale foi formada em Lübeck em 2022. E as músicas do quarteto são tão instáveis quanto o clima no Mar Báltico, no norte da Alemanha. A energética “Fly Away” é o segundo single lançado pelo Copale em 2024. Devido à sua energia e estilo metal clássico, é a música mais aclamada pelos fãs da banda. Siga no Instagram @copale_band.
Sargent Comet
Sargent Comet é um projeto de quatro integrantes fundado em Córdoba, Argentina, em 2018. Eles misturam stoner, rock psicodélico e rock alternativo. Uma baita viagem sonora que vai agradar ao fãs de rock pesado. Siga no Instagram@sargentcomet.ok.
Tem mais bandas por aqui até o fim do mês. Fiquem ligados!
A cena rock nova-iorquina ganha um novo fôlego com a chegada de YACOVELLI, banda criada por Alex Yacovelli, um artista inquieto que carrega na bagagem projetos anteriores como Rich N Pretty (encerrado durante a pandemia) e Not Your Queen’s English. Formada em Hell’s Kitchen, NYC, a banda é uma explosiva mistura de Neo-Grunge e Punk, com uma proposta ousada: resgatar a crueza e o espírito rebelde da cidade, moldando o som do que eles chamam de “Nu York”.
Após estrear com os singles “Red Eye” e “Doppelganger”, o projeto já demonstra sua pegada autoral e híbrida, que flerta com o rock alternativo, o punk sujo e o grunge de garagem. Enquanto “Red Eye” mergulha em uma atmosfera mais lasciva e crua, “Doppelganger” é um verdadeiro hino de estádio, explorando a dualidade do eu e alter-egos com peso e energia visceral.
Raízes Fortes e Influências Diversas
A sonoridade de YACOVELLI é resultado de um verdadeiro caldeirão de referências. De Chris Cornell, Soundgarden e Nirvana, até Paul McCartney, David Bowie, Jack White, Tom Morello, Queens of the Stone Age, The Smashing Pumpkins e Foo Fighters. Mas também há espaço para ícones como Radiohead, Green Day, Måneskin e até Lenny Kravitz. A lista é longa e heterogênea, revelando um artista que bebe de diversas fontes para criar algo autêntico — e acima de tudo, emocionalmente humano.
Processo Criativo Solo, Alma de Banda
Yacovelli assina tudo: composição, gravação, produção e mixagem. O processo é inteiramente DIY (faça-você-mesmo), com músicas nascendo tanto de riffs de guitarra quanto de experimentações no digital, dependendo da faísca criativa do momento. Alex geralmente grava todos os instrumentos durante o processo de criação, mas ao vivo, conta com músicos talentosos para dar corpo à sua visão. A atual faixa de trabalho, Doppelganger, carrega uma forte ênfase lírica e arranjos vocais intensos — marca registrada do projeto.
O Rock e o Futuro: Menos Perfeito, Mais Humano
Para Yacovelli, o rock está voltando com tudo. Assim como nos anos 90 e no início dos anos 2000, o gênero ressurge nos momentos em que parece mais esquecido. “Você pode ouvir isso até no uso crescente de guitarras no hip hop”, comenta o artista. Ele acredita em um novo movimento de contra-cultura, com a Geração Alpha rejeitando a música programada e buscando sons mais humanos, orgânicos e até imperfeitos — e é aí que o rock, com sua sujeira e intensidade, encontra novamente seu espaço.
Próximos Passos
Lançado em 25 de abril, “Doppelganger” é o mais novo lançamento da banda e serve como prenúncio de algo maior: um EP ou álbum completo está em produção. Além disso, a banda se prepara para um grande show no lendário Mercury Lounge NYC. Após uma breve pausa na Grécia, Alex planeja novas apresentações em Nova York e uma possível mini-turnê regional, à medida que o projeto ganha tração.
Conexão com o Brasil
O Brasil já mostrou que tem um lugar especial no coração da banda. O single de estreia Red Eye teve uma recepção calorosa por aqui, com ótimos números de streaming. “É incrível ver que o espírito do Rock N Roll está vivo e forte no Brasil”, comenta Alex Yacovelli. A conexão com o público brasileiro é celebrada com entusiasmo — e quem sabe, no futuro, um show em solo tupiniquim?
Se depender de Alex Yacovelli, o rock ainda tem muito a dizer — com verdade, atitude e distorção. Siga nas redes sociais.
O guitarrista e líder do Alice in Chains, Jerry Cantrell, descreveu a música “Love, Hate, Love” como a obra-prima do álbum de estreia da banda, Facelift (1990).
Em notas para a coletânea Music Bank, Cantrell afirmou:
“Uma música realmente poderosa. Essa foi a obra-prima daquele disco, e realmente me arrepiou. Os vocais de Layne [Staley] são incríveis nessa faixa, e ela tem um dos meus solos favoritos que já fiz.”
Embora o álbum Dirt (1992) seja frequentemente considerado o auge criativo da banda, Cantrell reconhece que “Love, Hate, Love” já antecipava a intensidade emocional e a profundidade sonora que caracterizariam seus trabalhos posteriores. A música se destaca por sua atmosfera densa e introspectiva, refletindo a habilidade da banda em explorar temas sombrios com autenticidade e profundidade artística.
Cantrell observou que, enquanto Facelift tinha a energia de uma estreia buscando provar seu valor, Dirt mergulhou mais profundamente em sonoridades pesadas e temas introspectivos. Essa evolução refletiu a disposição da banda em enfrentar suas próprias verdades, mesmo que isso significasse expor vulnerabilidades.
“Love, Hate, Love” é frequentemente lembrada como um ponto de virada na trajetória do Alice in Chains, marcando a transição de uma banda promissora para uma força criativa madura e impactante no cenário do rock.
A banda norte-americana de post-grunge Puddle of Mudd anunciou o lançamento de seu novo álbum, intitulado Kiss the Machine, previsto para o dia 2 de maio de 2025, sob o selo da Pavement Entertainment. Este trabalho marca o oitavo álbum de estúdio da banda e sucede Ubiquitous, lançado em setembro de 2023.
Uma Nova Fase Criativa
O vocalista e fundador Wes Scantlin descreveu o álbum como um momento de introspecção e renovação artística. “Há muito sangue, suor e lágrimas neste disco”, afirmou Scantlin. “Queríamos misturar diferentes estilos, nos divertir e criar algo novo. É sobre ultrapassar limites e sair da mesma vibe de sempre”.
O álbum conta com nove faixas, incluindo o single de estreia “Beautimous”, já disponível nas plataformas digitais. A faixa apresenta uma sonoridade pós-grunge animada, mantendo a essência característica da banda. Confira abaixo:
Faixas de Kiss the Machine
Beautimous
Free
In Love with a Dancer
Back Against the Wall
Firefly
Maniac
Baby You Da Best
Everything
Win Win Win
Superando Desafios Pessoais
Apesar dos recentes problemas legais enfrentados por Scantlin, incluindo uma acusação de violência doméstica em março de 2025, o vocalista destaca que o álbum representa um momento de clareza e autenticidade. “Este álbum foi um momento de clareza — eu me olhando no espelho”, disse Scantlin. “Estive lá noite após noite no estúdio, aprendendo, gravando, me esforçando e garantindo que cada parte parecesse autêntica”.
Lançamento e Pré-Venda
Kiss the Machine estará disponível em formato físico e digital a partir de 2 de maio. Os fãs podem adquirir um pacote especial que inclui CD, camiseta e um cartão autografado por Wes Scantlin, disponível para pré-venda no site oficial da banda e na loja da Pavement Music.
Para mais informações e atualizações, visite o site oficial da banda: puddleofmudd.com.
O cenário alternativo internacional acaba de ganhar mais brilho com o lançamento de “Illuminate”, o novo trabalho da banda norte-americana The Heroic Enthusiasts. Com uma sonoridade que remete diretamente ao synthpop clássico de bandas como New Order e Depeche Mode, confira abaixo o single “All I Want”.
Formada em 2014, a história do grupo começa de maneira quase cinematográfica. Thomas, um dos fundadores, teve um estalo ao ouvir a faixa “Yatton” da banda Beak, tocando em um vídeo de desfile da grife Costume National em Nova York. Movido por uma faísca criativa, ele voou até seu parceiro musical James com uma única certeza: “Nós podemos fazer isso!” A partir daí nasceu Memory Wheel, o primeiro lançamento do projeto The Heroic Enthusiasts, que desde então tem cultivado um som singular, que transita entre o glam rock dos anos 70 (como Bowie, Roxy Music, Genesis), o downtempo noventista de like Air, Thievery Corp, and Zero 7 e a experimentação eletrônica moderna como James Blake e The Kid Laroi.
Illuminate, no entanto, representa um novo capítulo. A banda buscou intencionalmente criar algo mais vibrante e esperançoso do que os EPs anteriores. Com a co-produção e co-autoria do renomado Stephen Hague (conhecido por seu trabalho com Pet Shop Boys e New Order), o processo criativo se tornou ainda mais colaborativo e expansivo. Das sessões em Nova York às trocas de demos com Londres, o álbum tomou forma com dez faixas — metade compostas pela dupla Tabbi e Ferrara, e a outra metade em parceria com Hague.
O single “Jaded” é um destaque incontestável. Camadas de sintetizadores etéreos, batidas pulsantes e melodias melancólicas criam uma atmosfera envolvente que facilmente transporta o ouvinte para as pistas de dança escuras dos anos 80, mas com uma produção moderna e refinada. É música feita por quem conhece profundamente suas referências, mas tem coragem de atualizar a estética para os dias de hoje. Confira:
Com um processo criativo colaborativo, onde letras, melodias e arranjos nascem do intercâmbio entre os integrantes e evoluem com o toque do produtor, a banda mostra maturidade e coesão. O resultado são canções com identidade forte e potencial de alcançar públicos diversos — dos nostálgicos do post-punk até os ouvintes mais modernos do indie eletrônico.
Sobre o cenário atual da música, os integrantes reconhecem os desafios da era do streaming e da superexposição digital, mas preferem focar no que realmente importa: a criação de arte autêntica. Como diz Rick Rubin, citado pela banda: “O sucesso não tem nada a ver com variáveis fora de você.”
E para os fãs que acompanham o trabalho de perto, a banda deixa um recado sincero de gratidão e anuncia boas novidades: clipes adicionais de Illuminate estão a caminho, assim como shows ao vivo para promover o disco. Além disso, uma versão em vinil do álbum está disponível, com variações exclusivas das faixas e qualidade sonora superior — um prato cheio para os amantes da música analógica.
Para quem ainda não conhece, fica o convite: mergulhe no universo sonoro de The Heroic Enthusiasts. Siga a banda nas redes sociais, descubra as camadas de Illuminate e permita-se dançar, refletir e sentir. Porque no fim das contas, a música — quando é feita com paixão e propósito — ilumina mesmo.