O resultado do peso de um coração esmagado pela força da gravidade que insiste em puxar tudo pra baixo, em contradição com a imortal esperança juvenil que insiste em negá-la buscando alçar vôos aparentemente não recomendáveis. A incansável tentação de desistir de tudo e sumir, em conflito com a vontade de viver intensamente. Bipolaridade esquizofrênica de mentes perturbadas por seus próprios fantasmas, traduzida em vômitos sonoros.. As vezes um jovem morre jovem, morre cedo, literalmente, por uma destas lamentáveis peças que a vida adora pregar. As vezes a juventude é que morre cedo, sufocada pela pressão de vencer na vida e ser alguém nessa sociedade doentia.. E as vezes na melhor das hipóteses, um jovem morre jovem, com 80 anos, por nunca deixar de sonhar e lutar pra ser quem e o que quiser…
A Youngs Die Young é produto de um mundo enfermo e desconectado com a realidade, um grito que não se encaixa e que não se é encaixotado. Formada em Porto Alegre – RS por Bruno Prévidi (guitarra e vocais), Marcos Maccagnan (baixo e vocais) e Guilherme Kessler (bateria) no final de 2018, vem se destacando por conta de shows enérgicos e uma atmosfera abstrata e conflituosa consigo mesma, questionando e ironizando comportamentos e dramas modernos (ou não), sem perder o bom humor. Rock puro, simples e direto. Ou simplesmente: ”Banda criada porquê os guri tava sem grana pra analista.”. Com influências do Grunge e de toda a desiludida efervescência musical do início dos anos 90′ mas sem se prender a rótulos. ”De Black Sabbath à Bezerra da Silva”
