Imagine você fazer parte de um dos maiores nomes do Rock Nacional e depois ser despedido da banda sem maiores explicações. Sua vida muda completamente, você deixa de fazer o que vinha fazendo ao longo dos últimos anos e deixa de ter contato com as pessoas e a própria vida que você teve. Foi o que aconteceu com Augustinho Licks, o guitarrista mais lembrado e venerado que passou pelos Engenheiros do Hawaii.
O último trabalho que Licks fez parte na banda foi o Filmes de Guerra, Canções de Amor – ao vivo (1993). Antes disso, havia gravado o Gessinger, Licks e Maltz (1992) no estúdio, o trabalho com mais referências de Rock Progressivo que a banda lançou ao longo de sua carreira.
Após problemas gerados pela convivência e por estresse, Humberto Gessinger e Carlos Maltz decidiram seguir a banda sem a presença de Licks. Maltz sairia da banda após a turnê do Simples de Coração (1995). Licks nunca mais conversara de verdade nem com Maltz e nem com Gessinger após o rompimento.
Trinta e um anos se passaram e Maltz e Licks voltam a conversar. Dessas conversas, surge a ideia de subirem aos palcos juntos mais uma vez. A ideia foi logo ganhando forma e, juntos da banda Engenheiros Sem Crea, hoje os músicos tocam juntos novamente.
A formação dos Engenheiros do Hawaii que contou com Humberto Gessinger no baixo e nos vocais, Augustinho Licks na guitarra e Carlos Maltz na bateria foi, sem dúvida, a melhor formação da banda, onde conseguiram conquistar muitos fãs, conseguiram também lançar grandes álbuns e fazer apresentações memoráveis.
O guitarrista Augutinho Licks falou ao canal Pitadas do Sal um pouco mais sobre essa experiência de tocar aquelas músicas de décadas atrás que ele havia ajudado a compor, falou da emoção de reencontrar Carlos Maltz e também de encontrar um público sedento por aquele show e por aquela apresentação. Quer saber mais sobre o que o grande guitarrista Licks disse? Não deixe de clicar abaixo!
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