Barking Poets: Punk Rock Direto de Londres para o Mundo

O cenário punk rock londrino ganhou um novo e vibrante nome em 2020 com a formação do Barking Poets. Com integrantes que já trazem uma bagagem considerável na cena musical, a banda rapidamente conquistou espaço com sua sonoridade energética e letras afiadas. Em entrevista exclusiva, os músicos contaram um pouco sobre sua trajetória, influências, processo criativo e planos para o futuro.

 

Das Raízes ao Recomeço

Os integrantes do Barking Poets não são novatos no mundo da música. Antes do projeto atual, já haviam participado de diversas bandas dentro do universo punk e alternativo. Neil, por exemplo, rodou o Reino Unido com sua antiga banda, dividindo o palco com nomes como Billy Talent, Distillers e Tsunami Bomb. Já os dois Conor’s construíram suas carreiras na Irlanda, atuando ativamente no circuito punk/alt.

 

 

Depois de um tempo afastados da música, a necessidade de retornar aos palcos falou mais alto. “Isso acaba entrando na pele, no sangue, e você se sente compelido a fazer novamente”, revela a banda. Assim, em 2020, o Barking Poets surgiu como um novo projeto, pronto para trazer sua energia e criatividade ao público.

 

Influências e Sonoridade

O Barking Poets carrega uma identidade sonora marcante, combinando peso e melodia com influências variadas. “Somos apaixonados por bandas que fazem rock de guitarra alto, mas que também sabem criar ótimas melodias e composições”, explicam. Entre os artistas que moldaram sua musicalidade, destacam-se nomes como Dinosaur Jr, Lemonheads, The Wildhearts, além da forte influência do pop punk dos anos 90 e 2000. Eles também mencionam referências clássicas como Elvis Costello, um mestre da composição.

 

Processo Criativo

Na hora de compor, o Barking Poets aposta em um método colaborativo e dinâmico. Os principais compositores são Neil e Conor H, que trabalham inicialmente de forma independente, gravando demos em casa. “Depois, passamos as músicas para os outros integrantes e, se o consenso for positivo, trabalhamos nelas na sala de ensaio”, explicam. Esse momento é essencial para que cada membro contribua com ideias e aprimoramentos, tornando as faixas ainda mais coesas e impactantes. “Gostamos de trabalhar rápido e temos uma boa noção do que faz uma boa música”, completam.

 

 

A Indústria Musical e a Mídia Especializada

Quando o assunto é o cenário atual da indústria musical, os integrantes do Barking Poets mostram um olhar crítico, especialmente sobre as plataformas de streaming. “Sou da velha guarda e prefiro a música em formato físico, algo tangível, com uma bela arte e encartes”, afirma um dos membros. Para a banda, o modelo de negócios do streaming alterou drasticamente a forma como os artistas são descobertos e desenvolvidos. “É como se uma única pessoa tivesse comprado toda a música do mundo e cobrasse uma taxa mensal para qualquer um acessar sua coleção”, criticam. Eles também apontam que as gravadoras já não investem tanto no desenvolvimento de novos artistas, tornando o caminho para o sucesso comercial ainda mais desafiador.

 

Planos para o Futuro

O ano promete ser movimentado para o Barking Poets. A banda tem três novos singles prontos para serem lançados, acompanhados de videoclipes que estarão disponíveis no YouTube. Além disso, o grupo está escalado para tocar em festivais e eventos importantes, ampliando ainda mais seu alcance. “Estamos compondo bastante e felizes com a direção que estamos tomando. Também vamos começar a gravar um álbum completo”, revelam, deixando os fãs ansiosos pelo que está por vir.

 

Mensagem aos Fãs

Para os que acompanham o Barking Poets e para todos os amantes da música, a banda deixa um recado inspirador: “Forme uma banda, grave aquelas músicas que estão na sua cabeça, comece a pintar, escrever poemas, roteiros, filmes. O mundo precisa de mais artistas agora, então vá e crie sua mágica.”

 

Com essa energia contagiante e a autenticidade do punk rock correndo em suas veias, o Barking Poets promete marcar presença na cena musical. Fiquem de olho nos próximos lançamentos e, claro, no som vibrante dessa banda que veio para ficar.

 

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Tristan Auber revela intensidade e nostalgia em “Lonesome Dancer”

Com um pé na tradição e outro na reinvenção, Tristan Auber estreia com força no cenário musical com o single “Lonesome Dancer”, que faz parte de seu primeiro EP lançado em 21 de fevereiro. O cantor e compositor normando (França) se posiciona em uma tríade sonora que evoca Jack White, Asaf Avidan e David Bowie, combinando referências do rock dos anos 60 e 70 com uma abordagem contemporânea e visceral.

 

“Lonesome Dancer” é uma peça que encapsula a essência do artista: um rock orgânico, construído sobre riffs marcantes, vocais expressivos e uma instrumentação dinâmica. Auber não apenas resgata a estética vintage do rock clássico, mas a transporta para um território anacrônico e pessoal, onde a nostalgia se encontra com uma energia renovada.

 

A faixa se destaca pela sua estrutura envolvente, com vocais carregados de emoção e uma interpretação quase teatral. As camadas instrumentais criam um ambiente denso e vibrante, enquanto o refrão reafirma a identidade artística do músico.

 

Tristan Auber diz ainda que vê no palco o próximo grande desafio de sua carreira.  Aguardemos o próximo passo.

 

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