5 bandas que acabaram cedo demais e você não sabia

Existem bandas clássicas, com um vasto repertório musical, mas que incrivelmente duraram muito pouco. São bandas que nasceram para brilhar, seja pelo talento ou pelo contexto de suas épocas. Conheça 5 bandas que você não sabia que tinham durado tão pouco tempo.

 

1 – The Beatles (1960-1970)

A maior banda de todos os tempos durou uma década. O período foi suficiente para a banda ser definida como o maior fenômeno de popularidade da música nos anos 60. O grupo inglês encerrou suas atividades em 1970, dez anos antes da trágica morte de John Lennon. Os Beatles lançaram, ao todo, 12 discos de estúdio e 213 músicas quando eles estavam em atividade.

 

 

2 – The Doors (1965-1973)

Jim Morrison é sem dúvida um dos maiores ícones da história da música, tendo influenciado multidões através de suas letras. Com uma obra musical impecável, o The Doors é uma daquelas bandas que você escuta toda a discografia sem pular nenhuma música enquanto aprecia um bom whisky.  O The Doors acabou 1973, dois anos após a morte de Jim Morrison. A banda esteve ativa por apenas oito anos, o suficiente para eternizar-se na história da música e ser considerada até hoje como uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.

 

The Doors lançou nove álbuns de estúdio, sendo três destes após a morte de Jim Morrison.

 

 

3 – Nirvana (1987-1994)

O Nirvana foi sem dúvida o maior expoente do grunge, contribuindo para a difusão do movimento na grande mídia. A banda lançou três discos de estúdio e um álbum acústico. Infelizmente, assim como Jim Morrison entre outras estrelas roqueiras, Kurt Cobain veio a falecer com apenas 27 anos, causando o fim da banda de uma forma trágica.

 

 

4 – The Smiths (1982-1987)

Juntos por apenas cinco anos, os integrantes do The Smiths estão entre os maiores representantes do indie e do rock alternativo dos anos 90. Formada em Manchester em 1982, eles ficaram em atividade até 87, mas deixaram grandes clássicos pra gente curtir: There Is a Light That Never Goes Out, How Soon Is Now?, Bigmouth Strikes Again, The Boy With The Thorn In His Side e muito mais.

A banda lançou quatro álbuns: The Smiths, Meat Is Murder, The Queen Is Dead e Strangeways, Here We Come.

 

 

5 – Creedence Clearwater Revival (1967-1972)

A banda californiana Creedence Clearwater Revival durou apenas cinco anos, tendo gravado neste período, inúmeros sucessos. O quarteto lançou sete álbuns e vendeu mais de 25 milhões de discos apenas nos EUA. O Creedence Clearwater Revival separou-se em 1972 e cada integrante seguiu um rumo.

 

 

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Black Sabbath anuncia show ‘final’, ‘Back to the Beginning’, com Metallica, Slayer e mais

O Black Sabbath está anunciando o show “final” de sua formação original — Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward — um show beneficente intitulado “Back to the Beginning” na cidade natal da banda, Birmingham, Inglaterra, que acontecerá no dia 5 de julho no Villa Park da cidade.

 

Também se apresentarão no “Back to the Beginning” Metallica, Slayer, Pantera, Gojira, Halestorm, Alice in Chains, Lamb of God, Anthrax, Mastodon e um supergrupo com Slash do Guns N’ Roses, Billy Corgan do Smashing Pumpkins, Jonathan Davis do Korn, Fred Durst do Limp Bizkit, Wolfgang Van Halen e Tom Morello do Rage Against the Machine, que também atuará como diretor musical do show.

 

 

Será a primeira vez que a formação original se apresentará junta em 20 anos. O vocalista Ozzy Osbourne, que sofreu uma série de doenças que o fizeram cancelar shows nos últimos anos, tocará seu próprio set curto antes de se juntar ao Black Sabbath para sua reverência final. Embora ele e a banda tenham anunciado sua aposentadoria ou show final várias vezes no passado — Osbourne se “aposentou” pela primeira vez no início dos anos 1990 — sua condição e a idade do grupo (todos têm 75 ou 76 anos) parecem fazer deste o final real.

 

É minha hora de voltar ao começo… hora de retribuir ao lugar onde nasci”, disse Osbourne no anúncio. “Quão abençoado sou por fazer isso com a ajuda de pessoas que amo. Birmingham é o verdadeiro lar do metal. Birmingham para sempre.

 

Tom Morello acrescentou:

 

Será o maior show de heavy metal de todos os tempos”.

 

Formado em Birmingham em 1968, o Sabbath é universalmente considerado o padrinho do heavy metal e vendeu mais de 75 milhões de álbuns no mundo todo ao longo de sua carreira. No entanto, sua influência excede o gênero, pois quase todas as bandas de hard rock desde os anos 1970 carregam sua influência.

 

 

Todos os lucros irão para as seguintes instituições de caridade: Cure Parkinson’s, Birmingham Children’s Hospital e Acorns Children’s Hospice, um hospice infantil apoiado pelo Aston Villa.

Brasil segue fora da turnê mundial do AC/DC

O AC/DC, anunciou recentemente o seu retorno aos palcos com uma série de shows pela América do Norte e revelaram via redes sociais que levarão a sua “Power Up Tour” de volta à Europa em 2025.

 

“O AC/DC retornará à Europa neste verão [Hemisfério Norte] para continuar sua turnê Power Up”, diz uma mensagem. “A banda cumprirá 12 datas em 10 países – incluindo Escócia, a terra natal do clã Young.”

 

A nova etapa de apresentações começa em 26 de junho em Praga, na República Tcheca, e segue até 21 de agosto em Edimburgo, na Escocia. Há datas confirmadas para Alemanha, Itália, Polônia, Espanha, Estônia, Suécia, Noruega e França.

 

Como o AC/DC anunciou shows para América do Norte em abril e as novas datas pelo território europeu estão agendadas a partir do mês de Junho, a expectativa é que a banda aproveite a janela do mês de Maio para dar uma passada pela América do Sul, o que deverá resultar em apresentações há muito tempo aguardadas aqui no Brasil.

 

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Jerry Cantrell: “Bandas não são feitas para durar”

O guitarrista e vocalista do Alice In Chains, Jerry Cantrell, acredita que a vida média de uma banda gira em torno de três ou cinco discos.

 

Durante uma nova entrevista ao podcast “The Adamantium”, Cantrell refletiu sobre os desafios, as mudanças que ocorrem ao longo do trajeto, entre outras questões pertinentes ao assunto.

 

Segundo Cantrell, “bandas não são feitas para durar” e existe “uma janela de três a cinco discos onde você fará a maior parte do seu trabalho de impacto”, porém, isso envolve “muita sorte” e “trabalho duro”. Entenda a linha raciocínio do guitarrista/vocalista do Alice In Chains:

 

“Bandas não são feitas para durar, então bandas que podem ficar por aí e passar por mudanças e merdas, isso é muito admirável porque é um trabalho duro. E as pessoas mudam. As pessoas crescem, elas têm interesses diferentes, você tem família, interesses de vida, quer fazer outras coisas. Elas não são feitas para durar. Geralmente, se você realmente olhar para a carreira, há algumas que realmente resistem ao teste do tempo, como décadas e décadas e décadas, mas realmente, se você olhar para o pico da carreira de uma banda [que cria um] impacto, são cerca de três discos.

 

É uma janela de três a cinco discos onde você fará a maior parte do seu trabalho de impacto se tiver sorte o suficiente para obtê-lo e tê-lo… Só estou dizendo que, em geral, elas não são feitas para durar. E então, quando você tem uma banda que pode durar décadas e ainda ser criativa e passar por coisas, é algo para ser admirado. Realmente é — porque exige muito esforço e muito trabalho, e também exige uma conexão com muitas pessoas que o apoiam e amam e querem aparecer e ouvir você tocar essas músicas. E isso se torna parte da identidade deles, assim como da sua.”

 

Ele prosseguiu:

 

“É a razão pela qual eu queria fazer isso quando criança e eu achava que era mágico, e ainda acho hoje. É uma coisa tão legal inventar alguma merda, se divertir com seus amigos, fazer algumas coisas que você gosta e então você joga isso lá fora e isso realmente se conecta com as pessoas e se torna tão importante para elas quanto é para você. E talvez não da mesma forma — elas provavelmente se sobrepõem e vocês compartilham algo semelhante — mas essa é a coisa legal sobre a música. É tão individual, o que ela fala. E também os gostos das pessoas mudam também. Talvez você comece como uma pessoa meio punk e então talvez você entre na porra — eu não sei — entre na porra do jazz ou algo assim, como se você passasse por um período de blues ou soul e R&B. Eu passei. Eu passei por toda essa merda. Eu ainda estou evoluindo.”

 

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