The Vines: entre a intensidade de um bom trabalho de Garage Rock e os problemas pessoais de seu vocalista

Você imagina como seria misturar a intensidade do Grunge e Rock Alternativo junto da psicodelia do Rock setentista? Foi exatamente o que fez a banda australiana chamada The Vines.

 

Os australianos, liderados por Craig Nicholls, já lançaram vários álbuns desde sua estreia, o Highly Envolved (2002). A banda chegou a atingir o mainstream já logo de início, tendo videoclipes passados na MTV e uma venda expressiva de sua estreia, mas problemas pessoais enfrentados pelo vocalista fizeram com que a ascensão da banda fosse parada.

 

Chamados de “filhos do Nirvana” e “netos dos Beatles“, os músicos conseguiam misturar elementos do Rock Alternativo e suas guitarras intensas juntos de melodias suaves e psicodélicas. Essa mistura fez com que o som se tornasse diferente e trouxe uma sonoridade bem intensa para o público nos anos 2000.

 

 

Os problemas de Craig envolviam ataques de fúria, muitas vezes até levados pelo estresse das turnês e pressão de empresários da música. Com isso, a banda quase não vem se apresentando ao vivo com frequência nos últimos anos, focando em apresentações esporádicas e lançamentos de estúdio.

 

A banda conseguiu se sobressair em uma década onde o que estava em alta era o Indie Rock. Mesmo tendo um nome que se assemelhava a várias bandas da época começando com “the” (assim como The Killers e The Strokes), era nítido que a influência e a proposta sonora do The Vines não tinha absolutamente nada a ver com o restante das bandas.

 

 

Faixas como Highly Envolved, Get Free, Don’t Listen to the Radio, Fuck the World, Get Out, entre outras, mostram a intensidade da banda, sabendo alternar entre intensidade e calmaria, pegando boas referências de bandas da cena de Seattle como o Nirvana, por exemplo. Aliás, ser comparada a maior banda dos anos 90 não é nada mal.

 

Além disso, a banda ainda flertava bastante com aquela melodia suave e psicodélica que os Beatles adotaram na segunda metade da década de 60. Trazendo melodias bem suaves e arranjos musicais interessantes, a banda sempre transitou muito bem entre esses dois mundos.

 

O The Vines traz toda uma sonoridade de Garage Rock, sendo algo bem intenso e bem expressivo. Essa sonoridade traz muito dos anos 90 consigo, alternando-se muito bem entre intensidade e calmaria.

 

The Vines: entre a intensidade de um bom trabalho de Garage Rock e os problemas pessoais de seu vocalista

 

Outra coisa parecida entre Craig Nicholls e Kurt Cobain, além da paixão pela música e pela sonoridade apresentada, são suas condições psicológicas: enquanto Kurt Cobain demonstrava ter síndrome de Boderline, tendo uma forte instabilidade emocional e dificuldade com relações interpessoais, Craig já fora diagnosticado com síndrome de Asperger, trazendo dificuldades também em relações interpessoais, deixando o vocalista com fortes oscilações de humor e muita raiva.

 

Devido aos problemas de Craig e sua impossibilidade por grandes turnês, além de sua dificuldade nas relações interpessoais, a banda passou por várias formações, contando apenas com o guitarrista e vocalista durante todas elas.

 

O canal do Youtube chamado Minuto Indie fez um resumo do trabalho da banda, mostrando sua ascensão e sua queda, passando pelos problemas pessoais de Craig; clique abaixo para conferir.

 

 

Éclair: banda lança seu novo álbum “Foi Por Merecer”

Foi por Merecer, o novo álbum da banda Éclair, explora intensamente as emoções humanas em suas várias nuances e conflitos. Com influências de Rock, Metal Alternativo e Hard Rock, o álbum traz uma sonoridade poderosa e letras profundas que narram a busca por equilíbrio. Produzido por Adriano Ferreira (Boomer Studio), Mauricio & Rafa (One Produtora) e Lucas Marmitt (Ametista), cada faixa combina riffs pesados e letras impactantes, refletindo sobre amor, perda, superação e os momentos difíceis que moldam quem somos. O objetivo é criar uma experiência visceral, que traduza as dores e reconstruções inevitáveis da vida.

 

Ouça Foi por Merecer abaixo.

 

 

A banda Éclair, originária de São Paulo e formada em 2012 pelos músicos Beto Baraúna (vocal), Cesar Reinaldo (guitarra) e Gustavo Klein (guitarra) teve um começo simples como uma brincadeira de garotos tocando covers em pubs locais. No entanto, paixão pela música os levaram a caminhos surpreendentes.

 

Em 2015, a Éclair teve a oportunidade única de participar de um prestigiado concurso do Rock in Rio, onde conquistaram o segundo lugar com uma gravação demo para a propaganda da Volkswagen. Esse reconhecimento destacou seu imenso potencial e habilidade artística.

 

Desde então, a banda decidiu explorar sua própria sonoridade, mergulhando na composição de músicas autorais. Com a missão de unir o Rock a outros estilos musicais, eles embarcaram em uma jornada de experimentação e criatividade. Suas letras, cuidadosamente escritas em português, refletem os sentimentos profundos e as experiências da vida.

 

 

Para saber Éclair, basta clicar abaixo.

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DEBREED: Uma reflexão sonora sobre viver além do básico em “More Than Just Exist”

A banda brasileira de rock e heavy metal DEBREED, formada em São Paulo, dá um novo passo em sua trajetória com o single “More Than Just Exist”. A música é uma profunda reflexão sobre a luta para escapar da rotina sufocante em busca do significado da existência, uma temática que ressoa tanto com a agitação do mundo moderno quanto com os anseios mais universais da humanidade.

 

Lançada no final de Outubro, “More Than Just Exist” apresenta letras impactantes que abordam a frustração com a superficialidade do dia a dia e o desejo de transcender o básico. A melodia, que mistura inquietação e esperança através de uma ótima base instrumental, convida os ouvintes a reavaliar prioridades e enxergar a vida como algo mais do que simplesmente sobreviver.

 

A banda foi formada em 2014 por Jozzi (vocal), Jorge Torres (guitarra), Rafael Ferreira (baixo) e Renan Gianullo (bateria) e se destaca por unir influências contemporâneas com a energia visceral do rock e heavy metal dos anos 90, em uma fusão que combina riffs pesados, melodias marcantes e composições introspectivas. Inspirada por bandas como Alice in Chains, Deftones e Soundgarden, DEBREED cria um som que conecta diferentes gerações de fãs, mantendo-se fiel à autenticidade que define a cena underground paulistana.

 

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