The Cult: Uma jornada pelo rock com Atmosfera Gótica e Hard Rock

The Cult é uma banda britânica formada em 1983, cujas raízes encontram-se no pós-punk, mas que ao longo dos anos evoluiu para se tornar um dos nomes mais icônicos do hard rock. Liderada pelo carismático vocalista Ian Astbury e pelo guitarrista virtuoso Billy Duffy, a banda conquistou fãs ao redor do mundo com sua sonoridade única, letras profundas e uma estética que equilibra o místico e o rebelde.

 

 

Início e Formação

O embrião do The Cult remonta ao final dos anos 1970, quando Ian Astbury liderava a banda Southern Death Cult, conhecida por sua forte conexão com o movimento gótico e pós-punk. Após o fim do grupo em 1983, Astbury uniu forças com Billy Duffy, que trazia influências do punk e do rock clássico. Juntos, formaram o Death Cult, que logo encurtaria o nome para The Cult.

 

 

A estreia oficial da banda veio com o álbum Dreamtime (1984), que já trazia o DNA da banda: atmosferas sombrias, melodias cativantes e uma forte carga espiritual em suas letras. O disco foi bem recebido no Reino Unido e abriu caminho para o sucesso internacional.

 

 

Ascensão e Discografia Marcante

O álbum Love (1985) foi o grande divisor de águas. Com hits como “She Sells Sanctuary”, a banda mostrou sua capacidade de misturar a sensibilidade gótica com riffs marcantes, conquistando as paradas musicais e ampliando sua base de fãs.

 

 

No final dos anos 1980, The Cult abraçou de vez o hard rock com o aclamado álbum Electric (1987), produzido por Rick Rubin. O disco trouxe uma abordagem mais direta e crua, com faixas como “Wild Flower” e “Love Removal Machine”.

 

 

A década de 1990 começou com outro clássico, Sonic Temple (1989), que solidificou a banda como um dos grandes nomes do rock arena. Músicas como “Fire Woman” e “Edie (Ciao Baby)” se tornaram hinos, e a banda embarcou em turnês globais, lotando estádios.

 

 

Embora o álbum Ceremony (1991) tenha recebido críticas mistas, ele reafirmou a paixão da banda por temas espirituais e culturais.

 

 

The Cult (1994) marcou um período de experimentação e pouca repercussão na mídia. Embora não seja o álbum preferido da maioria dos fãs da banda, traz algumas boas faixas como “Coming Down”, “Star” e “Be Free”.

 

 

Após um hiato, a banda retornou com força com o ótimo Beyond Good and Evil (2001), trazendo um som mais pesado e moderno. Destaques para “The Saint”, “Rise”, “Shape The Sky” e “True Believers”.

 

 

Os álbuns mais recentes, como Born into This (2007), Hidden City (2016) e Under the Midnight Sun (2022) mostram que o The Cult continua a inovar, ao mesmo tempo que mantém sua essência.

 

 

Discografia

Álbuns de Estúdio

1. Dreamtime (1984)
2. Love (1985)
3. Electric (1987)
4. Sonic Temple (1989)
5. Ceremony (1991)
6. The Cult (1994)
7. Beyond Good and Evil (2001)
8. Born into This (2007)
9. Choice of Weapon (2012)
10. Hidden City (2016)
11. Under the Midnight Sun (2022)

 

Compilações e Outros Lançamentos

– Pure Cult: for Rockers, Ravers, Lovers, and Sinners (1993)
– High Octane Cult (1996)
– Rare Cult (2000)
– The Best of Rare Cult (2000)
– Pure Cult: The Singles 1984–1995 (2000)

 

Álbuns ao Vivo

– Live Cult: Marquee London MCMXCI (1993)
– Electric Peace** (2013) (uma combinação do álbum “Electric” e faixas do projeto abandonado “Peace”).

 

Singles de Destaque

– “She Sells Sanctuary” (1985)
– “Rain” (1985)
– “Love Removal Machine” (1987)
– “Fire Woman” (1989)
– “Edie (Ciao Baby)” (1989)
– “Wild Hearted Son” (1991)
– “Rise” (2001)

 

Curiosidades

Influência mística: As letras de Ian Astbury frequentemente exploram temas espirituais, influenciadas por sua fascinação pela cultura indígena norte-americana.

Conexão com grandes nomes: O guitarrista Billy Duffy tocou brevemente com Morrissey em uma banda chamada The Nosebleeds antes de formar o The Cult.

– She Sells Sanctuary: Um dos maiores sucessos da banda é frequentemente usado em trilhas sonoras e comerciais, consolidando seu apelo atemporal.

Cultura pop: O The Cult é citado como influência por artistas de diversos gêneros, do grunge ao metal alternativo. Bandas como Soundgarden e Alice in Chains foram influenciadas por essa mistura de peso e melodia, um marco da música do The Cult.

 

Legado

Apesar de nunca ter alcançado o nível de popularidade global de gigantes do rock como Guns N’ Roses ou Metallica, The Cult é uma banda amplamente respeitada no meio musical. Sua música continua a ser elogiada por sua autenticidade e consistência artística mesmo depois de quatro décadas de existência. . Sua habilidade de transitar entre estilos e épocas sem perder a identidade os torna únicos. Com shows energéticos e um catálogo repleto de clássicos, a banda permanece relevante, reverenciada tanto por fãs antigos quanto por novas gerações que descobrem sua música.

 

Turnê de 40 anos

The Cult realizará shows no Brasil em fevereiro de 2025 como parte de sua turnê comemorativa de 40 anos. A banda se apresentará em três cidades:

 

  • Rio de Janeiro: 22 de fevereiro, no Vivo Rio.
  • São Paulo: 23 de fevereiro, no Vibra SP.
  • Curitiba: 25 de fevereiro, no Live Curitiba.

Allen Key: confira o novo videoclipe da banda

Uma das maiores promessas do Rock e do Heavy Metal brasileiro da atualidade, a banda Allen Key está lançando o videoclipe de seu mais recente single: Easy Prey. A música é a mais pesada e ousada da trajetória da banda e apresenta uma sonoridade mais madura, agressiva e contemporânea.

 

Este é o primeiro lançamento da Allen Key pela aclamada gravadora brasileira chamada Deck. No mercado desde 1980, a Deck é uma das principais produtoras da América Latina, tendo em seu catálogo um acervo impressionante de artistas de diversos gêneros musicais e uma trajetória marcada pelo sucesso e a competência, tornando-se um nome de referência na indústria musical brasileira.

 

Confira o videoclipe de Easy Prey abaixo.

 

 

Easy Prey mergulha nas complexas relações de poder e prazer, com uma letra que subverte tabus, abordando sob uma perspectiva sexual a clássica narrativa de caça e caçador. O primeiro personagem é atraído pelo segundo, disposto a ceder plenamente aos seus desejos, tornando-se “fácil”. Em certo ponto da música, a letra sugere que o segundo personagem se encanta pelo primeiro, rendendo-se ao seu charme e, assim, tornando-se uma presa fácil.

 

“Essa música marca o início de uma nova fase para a Allen Key. Sua identidade sonora e visual aponta o direcionamento que devemos seguir a partir de agora. Esse é um momento de transição importante e desafiador, mas Easy Prey vem pra mostrar que ainda vamos muito longe”.

Karina Menascé, vocalista da banda.

 

A vocalista ainda destaca sobre a temática da música: “A letra explora temas de sedução, prazer e relacionamentos casuais. Com um tom provocador e sensual, a narradora convida alguém a se aproximar e a se entregar a uma experiência intensa. Ela se descreve como uma “escolha segura”, demonstrando disposição para viver momentos de paixão sem compromisso, ressaltando que, apesar da intensidade e da liberdade oferecidas, a busca por um relacionamento sério não é o seu objetivo”.

 

 

Easy Prey tem produção por DropAllien, renomado produtor indicado ao Grammy Latino. Seu videoclipe tem direção de Caike Scheffer e making of por Maitê Fialho. Formada em 2018, a Allen Key rapidamente conquistou seu espaço no cenário do Rock e Heavy Metal nacional, consolidando-se como uma dos maiores nomes do cenário brasileiro através do talento de Karina Menascé (Vocais, violão e teclados), Pedro Fornari (Guitarra) e Victor Anselmo (Guitarra), aproximando-se do mainstream com feitos louváveis em sua promissora trajetória. A Allen Key foi a vencedora de um dos maiores concursos de Rock do Brasil, o “Girls Rock”, onde competiu com cerca de 10 mil bandas inscritas.

 

“As imagens evocativas, como ser guiada a um ‘paraíso’ e a ênfase em toques físicos, refletem uma dinâmica de entrega mútua, onde os personagens se envolvem de maneira espontânea e sem inibições. No entanto, a letra também deixa claro que a conexão é temporária, sublinhando a ideia de liberdade individual e a ausência de obrigações emocionais. A mescla de expressões que transmitem poder e vulnerabilidade confere um tom complexo à mensagem, revelando a dualidade entre desejo e independência”.

Karina

 

A banda também já se apresentou ao lado de nomes expressivos do Metal Nacional e Internacional como Angra, Primal Fear, Tarja Turunen, Marko Hietala, Shaman e Edu Falaschi, além de acumular números absolutamente expressivos para o seu álbum de estreia, com mais de 1 milhão de reproduções no Spotify.

 

 

Para saber mais sobre a banda, basta clicar abaixo.

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Motel Riachuelo entrega intensidade e reflexão em novo EP “Antes do Temporal”

A banda porto-alegrense Motel Riachuelo nos apresenta o bom single “Esperando Acontecer”,   do seu novo EP Antes do Temporal, um EP que traduz a complexidade emocional do momento que antecede mudanças profundas.

 

Com três faixas inéditas, o trabalho revela um universo sonoro marcado pela tensão e transformação, explorando temas como orgulho, obsessão e o caos interior. Musicalmente, o quarteto combina elementos de Grunge, Post Rock e Emo.

 

 

A banda é formada por Lucas Nogueira, Gabriel Stürmer, Marcelo Martins e Fernando Sirena e se destaca por unir melancolia e rebelião em composições intensas e impactantes. Acompanhe o trabalho da banda através das redes sociais.

 

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“Tangerine” da Meat In Space é um dos melhores singles de rock alternativo de 2024

“Tangerine”, o mais novo single da banda Meat In Space, promete ser um dos grandes destaques do cenário musical em 2024. O single foi lançado em 7 de dezembro e é o carro-chefe do EP de estreia do projeto liderado por Shawn Stedman, da Bay Area, Califórnia.

 

Descrita como “um antídoto para o desânimo”, Tangerine combina um groove contagiante de garage rock com um solo de baixo psicodélico e guitarras fuzzy que impulsionam a música com intensidade e energia. É um hino que celebra a autenticidade do rock enquanto dialoga com as incertezas da nova era.

 

Meat In Space: Resgatando e Reinventando o Rock

Meat In Space é mais do que uma banda; é uma experiência sonora que abrange décadas de rock, desde os anos 60 até os 90. Gravada e mixada em fita analógica, à moda antiga, a música de Meat In Space é uma colagem única de estilos: garage punk, lofi rock, grunge, metal, psicodelia dos anos 60, jangle pop e rock alternativo dos anos 90.

 

Como Shawn Stedman descreve, “O rock está morto, então é melhor vasculhar o cemitério e juntar tudo o que soar legal. É hora de acordar um Frankenstein do rock para nossa nova era estranha.”

 

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“Vagabundo” é o Novo Single de Erode The Dream, Precursor do EP Neon Nightmares

“Vagabundo” é o mais recente single do próximo EP “Neon Nightmares” do Erode The Dream. O EP está programado para ser lançado em 7 de janeiro de 2025 via streaming, vinil e CD.

 

O single foi gravado no Big Animal Studios (Shinedown) em Charleston, SC EUA e foi coproduzido, projetado e mixado por Eric Rickert. A música foi masterizada por Michael White (Whitney Houston/Talking Heads) e conta com Bekah Rice nos vocais de apoio. A banda lançou um vídeo de estúdio dos bastidores para acompanhar a música no YouTube que você confere aqui na Rockstage Brasil.

 

Sobre “Erode The Dream”

Studs Terkel disse uma vez: “Não é a idade do calendário que determina a inquietação de um homem.” Para um artista, essa inquietação é um presente. É combustível para lutar contra a estagnação e assumir riscos que valem a pena.

 

Os membros do Erode the Dream fazem música, arte e fotos nas cenas de rock, heavy metal e hardcore há anos. Eles ainda são headbangers, ainda estão irritados, mas sobreviveram a tendências o suficiente para saber que sons querem fazer.

 

O Erode the Dream começou no final de 2023 em Charleston, Carolina do Sul, quando Ryan Martin (guitarra solo), Jon Stout (guitarra base), Robbie Weise (baixo) e Steven Wilson (bateria) se juntaram para discutir algumas ideias musicais. Eles se concentraram em um som mais sujo do que seus projetos anteriores, com passagens punk diretas interrompidas por ondas atmosféricas de ruído de guitarra.

 

 

Entra em cena o vocalista Mauricio Masãre. Arquiteto e artista visual de origem colombiana, ele pinta murais sob o apelido de Masãre. Visualmente, ele tende a retratar rostos humanos fragmentados e distorcidos. Como membro da banda, ele traz o som experiente de um vocalista de metal old-school que não tem medo de lamentar, em inglês ou espanhol.

 

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