James Hetfield se recusa a falar sobre Trump: “odeio política”

Apesar de já ter dito que compor músicas políticas é mais fácil, James Hetfield não costuma falar abertamente a respeito do tema. Alguns posicionamentos foram manifestados de forma discreta ao longo da trajetória do Metallica, como o uso da Bandeira de Gadsden na capa de seu álbum homônimo de 1991 — popularmente conhecido como “Black Album”. Todavia, nada de forma tão vocal como outros artistas.

 

Mesmo em entrevistas, Hetfield evita abordar a temática. Em 2017, por exemplo, o vocalista e guitarrista foi perguntado sobre o então presidente americano Donald Trump, mas preferiu não emitir nenhuma opinião própria como uma maneira de “distanciar-se” do debate.

 

Ao jornal chileno La Tercera, justificou:

 

“Acho que todo mundo tem uma opinião sobre Donald Trump. Mas guardo minha opinião para mim. Eu sou um cantor e guitarrista em uma banda de rock. Eu odeio política. Eu não quero falar sobre política. Não é importante para mim. O que é importante para mim é conectar as pessoas com a música.”

 

 

Em seguida, o frontman apontou acreditar que “política e religião são coisas que separam as pessoas”. Por isso, não fala abertamente a respeito de tais temas.

 

“Tentamos ficar longe de política porque polariza as pessoas. Se eu sentar aqui e disser que odeio Trump ou que amo Trump, alguém vai pensar, ‘ah, não gosto mais da música dele’. É bobagem. Então, gosto de manter isso sobre música.”

 

Nem com os próprios colegas o músico aborda o assunto. Em 2016, o baterista Lars Ulrich revelou à Vulture que ele e o companheiro de banda nunca conversaram a respeito de suas crenças políticas:

 

“Juro para você, eu converso com James Hetfield sobre praticamente tudo, mas acho que nunca tive intencionalmente uma conversa sobre política com ele. Passamos 35 anos juntos e obviamente já aconteceu de começarem assuntos de política enquanto estávamos no mesmo lugar, mas James e eu sentados em uma sala e discutindo nossas visões sobre algo como serviços de saúde acessíveis? Nunca aconteceu.”

Metallica, James Hetfield e política

Não dá para dizer, contudo, que o Metallica está completamente alheio a temáticas voltadas à política. Seu quarto álbum de estúdio, “…And Justice for All” (1988), traz letras sobre injustiças sociais, corrupção e censura. De acordo com Lars Ulrich, ele e James Hetfield buscavam inspiração enquanto assistiam às notícias no canal CNN.

 

Para o vocalista e guitarrista, o processo fez com que compor a respeito de tais tópicos considerados “mais sérios” virasse uma tarefa fácil. Em entrevista publicada na edição Ultimate ’90s Collection da revista Classic Rock, o músico relembrou a diferença temática entre “…And Justice for All” e seu sucessor, o disco homônimo de 1991 — o já mencionado “Black Album”.

 

Em seu comentário, deixou claro que, ao seu ver, criar canções sobre sua própria vida é muito mais complicado. Segundo transcrição do site IgorMiranda.com.br, ele declarou:

 

“Ficou meio que fácil demais continuar composto letras no mesmo caminho das composições do ‘Justice’. É muito fácil assistir ao noticiário e compor a p#rra de uma música sobre o que você viu. Compor músicas sobre suas questões internas é muito mais difícil do que escrever sobre política, mas uma vez que sai, parece muito mais fácil deixar o peso disso de lado, especialmente ao vivo.”

 

Por fim, Hetfield acrescentou que não faz parte de sua personalidade compor sobre questões mais “gentis” — até mesmo porque não é o tipo de coisa que costuma ter contato. Sua prioridade é olhar para dentro de si e colocar para fora sentimentos que sejam universais, como pontuou:

“Não sou o tipo de cara que senta e lê romances ou poesia. Não escrevo poeminhas gentis. A única maneira é olhar para dentro de mim e ser um pouco mais universal, compondo coisas que tocam a todos.”

 

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Assista o trailer de ‘Um Completo Desconhecido’, cinebiografia do lendário Bob Dylan 

A Searchlight Pictures enfim divulgou um novo trailer para Um Completo Desconhecido, cinebiografia do lendário Bob Dylan estrelada por Timothée Chalamet. Assista acima!

 

Além de Chalamet, o longa também conta com Elle Fanning (The Great) como Sylvie Russo, namorada de Dylan na época da faculdade, Edward Norton como o também músico Pete Seeger, Boyd Holbrook como Johnny Cash, Monica Barbaro como Joan Baez, Scoot McNairy como Woody Guthrie, e mais.

 

Dirigido por James Mangold (Logan) e roteirizado por Jay Cocks (Gangues de Nova York), Um Completo Desconhecido será lançado nos EUA em 25 de dezembro. No Brasil, o filme chega dois meses depois, em 27 de fevereiro de 2025.

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Banda de rock japonês ‘ONE OK ROCK’ retorna ao Brasil em 2025

ONE OK ROCK tem presença confirmada no Brasil em maio de 2025, conforme anunciou o jornalista José Norberto Flesch.

 

A banda, que já conquistou um público fiel, passará pelo país em um período que abrange abril e maio, embora as datas exatas e os locais ainda não tenham sido revelados. Há especulações de que as apresentações possam ocorrer em grandes cidades, como São Paulo ou Rio de Janeiro.

 

 

Formada em Tóquio em 2005, ONE OK ROCK é composta por Takahiro “Taka” Moriuchi (vocal), Toru Yamashita (guitarra/líder), Ryota Kohama (baixo) e Tomoya Kanki (bateria). O nome da banda é uma brincadeira com o horário em que realizavam ensaios, “one o’ clock”, que em japonês se transforma em “ONE OK ROCK”.

 

 

Desde o lançamento de seu álbum de estreia, Zeitakubyo, em 2007, que atingiu a posição quinze na Oricon Albums ChartONE OK ROCK não parou de crescer. A fama internacional chegou com “The Beginning”, parte do álbum Jinsei×Boku= (2013), e a banda se tornou conhecida por suas performances energéticas e por mesclar diversos subgêneros do rock.

 

 

Ao longo da carreira, eles lançaram álbuns aclamados, como 35xxxv (2015), que liderou a Oricon Albums Chart, e Ambitions (2017), que fez história ao atingir o topo das paradas no Japão e nos Estados Unidos. Os prêmios também não faltaram: a banda foi reconhecida como Melhor Artista Japonês no MTV Europe Music Awards e Artista do Ano nos MTV Video Music Awards Japan de 2019.

 

ONE OK ROCK fez sua estreia no Brasil em 2014, no Cine Joia, onde a casa de shows com capacidade para 1.200 pessoas ficou lotada. A volta da banda ao Brasil promete ser um momento marcante para os fãs, que aguardam ansiosamente por mais informações sobre as apresentações. Com a expectativa lá em cima, a presença do ONE OK ROCK em 2025 é um evento que não pode ser perdido.

 

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Oasis no Brasil: Saiba os preços e como comprar ingressos para o show

A banda Oasis anunciou nesta terça-feira (5) as datas para os shows no Brasil, Argentina e Chile. Os irmãos Noel e Liam Gallagher passarão pela América Latina em novembro de 2025. Saiba quanto custa e onde comprar os ingressos para o show do Oasis no Brasil:

 

Quando e onde serão os shows do Oasis no Brasil?

As apresentações no Brasil acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no estádio MorumBIS, em São Paulo.

 

Quando começa a venda dos ingressos para os shows do Oasis no Brasil?

A pré-venda de ingressos acontecerá no dia 12 de novembro. Para participar da pré-venda, é necessário realizar um cadastro neste site indicado pela banda. Já a venda geral terá início no dia 13 de novembro, a partir das 10h, pelo horário de Brasília.

 

Os ingressos serão vendidos pela plataforma Ticketmaster. No site oficial, os valores variam entre R$ 1.250 (cadeira superior – inteira) e R$ 245 (Fan Ticket – meia-entrada). Na opção fan ticket, opção mais barata de ingresso, o usuário garante sua entrada, mas o setor onde ele acompanhará o show só é revelado no dia. Segundo a Ticketmaster, 66.193 ingressos estarão disponíveis para compra e cada cliente poderá comprar até quatro ingressos, sendo dois deles meias-entradas.

 

 

Quais são os preços dos ingressos para o show do Oasis no Brasil?

 

  • Fan Ticket: R$ 490 (inteira) e R$ 245 (meia-entrada)
  • Arquibancada: R$ 590 (inteira) e R$ 295 (meia-entrada)
  • Pista A e B: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada)
  • Cadeira inferior: R$ 1.000 (inteira) e R$ 500 (meia-entrada)
  • Cadeira superior: R$ 1.250 (inteira) e R$ 625 (meia-entrada)

Quais são as bandas de abertura do show do Oasis no Brasil?

Nomes como Cage The Elephant e Richard Ashcroft (The Verve) foram alguns dos anunciados para a turnê. Porém será uma surpresa termos uma grande banda vindo junto ao Oasis. A tendência é que seja uma banda local fazendo a abertura, tal qual o Ego Kill Talent com o Linkin Park.

 

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The 351’s: Da Cena Punk de Quebec ao Primeiro EP “No replecement For Displacement”

The 351’s são uma banda punk da cidade de Quebec, no Canadá. Seu som é punk old school, e eles acabam de lançar o primeiro EP No replecement For Displacement pela gravadora Pils Records. Suas inspirações incluem The Ramones, Sex Pistols, Cosmic Psycho e outras bandas punk do início dos anos 80 e aqui você confere a ótima faixa “Mother Anarchy”.

 

 

The 351’s foram formados em setembro de 2023.

Kev estava tocando guitarra com The Rudesters (anteriormente The Cranky’s) quando Dom se juntou como o novo (e último) vocalista, seguido logo depois por Tin como o novo (e último) baterista.

 

Cansados da má conduta e das confusões do baixista M., que prejudicava a reputação da banda na cena local, Kev decidiu sair dos Rudesters. “Este foi meu último ensaio com vocês… Estou farto.”

 

The Rudesters terminaram naquele dia.

Mas Kev não tinha encerrado sua relação com a música. “A questão é que eu realmente gostava de Dom e Tin, nós nos dávamos bem, nos divertíamos juntos…”

 

Então Kev perguntou a Dom se ele toparia tocar baixo e perguntou a Tin se ele ainda queria tocar bateria… e começar uma nova banda!

 

O nome do grupo vem do primeiro filme de Steven Spielberg, Duel, e se refere ao modelo do caminhão (um Peterbilt 351). “Sou motorista de caminhão há 30 anos. Para mim, o 351 (fabricado entre 1954 e 1966) é o caminhão mais bonito já feito. Sempre o amei, e no filme o caminhão é velho, enferrujado e ameaçador… um pouco como nós e como nosso som.” Dom adora filmes de terror, gosta do filme, e Tin também tem uma relação com caminhões; o nome lhes pareceu como um velho par de Dr. Martens.

 

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Converge: veterana banda de metal se apresenta em São Paulo no dia 10 de novembro

Banda norte-americana, formada em 1990, ajudou a popularizar e definir os gêneros metalcore e mathcore

 

A inédita e aguardada turnê latino-americana da banda veterana do metal torto Converge já está em curso, com shows lotados e aclamados no México e Costa Rica. O show único no Brasil é no próximo domingo, 10/11, no Cine Joia (São Paulo/SP). A realização é da Powerline Music & Books.

Ingressos: https://pixelticket.com.br/eventos/18560/converge.

Converge, formada em 1990 (Salem, Massachusetts/EUA), é uma veterana banda que faz uma mistura única e mundialmente reconhecida entre o hardcore e o metal, que ajudou a popularizar e definir os gêneros metalcore e mathcore.

Nesta inédita passagem por São Paulo, o Converge prepara um set list que vai contemplar músicas de distintas fases da banda, incluindo petardos do clássico Jane Doe, do integrante Axe to Fall e do moderno The Dust in Us.

Faixas de tantos outros discos também são aguardadas, como do mais recente lançamento, Bloodmoon: I, de 2021, composto em parceria com a renomada cantora e musicista norte-americana Chelsea Wolfe.

A pluralidade do Converge é criar músicas que dilaceram e, quase num mesmo instante, trazem conforto. A ousadia também é uma constante na carreira da banda: facilmente se encontra elementos de outras vertentes entre as músicas, como punk, thrash metal e até noise, sem nunca perder o fio condutor agressivo e barulhento.

Com 33 anos de atividades, o Converge se tornou uma das bandas mais cultuadas da música pesada desde o lançamento do quarto disco, em 2001, o icônico – e caótico – Jane Doe: um álbum que rompeu estruturas com tempos quebrados, vocais alucinados e um peso descomunal para os padrões do início daquela década.

Resultado: Jane Doe e o Converge como banda em destaque no cenário hardcore/metal são sucessos absolutos de críticas, com elogios de importantes veículos como Pitchfork, Decibel, Terrorizer, Loudwire e Rolling Stone. De la pra cá, se tornou nome recorrente do alto escalão da música mundial.

O quarteto é desde o início dos anos 2000 formado por Jacob Bannon (vocal), Kurt Ballou (guitarra), Nate Newton (baixo) e Ben Koller (bateria). Cada integrante possui uma biografia recheada de feitos.

O Converge é seguido de perto por uma enorme legião de fãs, fanáticos pelas diversas texturas sonoras e a aura caótica oferecidas em doses cavalares, numa intensidade e dinâmica comparadas ao que fazem bandas tão seminais quanto, como Neurosis, The Dillinger Escape Plan e Norma Jean.

SERVIÇO

Converge em São Paulo
Data: 10 de novembro de 2024
Horário: 19h (portaria)
Banda de abertura: Mee
Local: Cine Joia
Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade, São Paulo – SP
Venda on-line:
https://pixelticket.com.br/eventos/18560/converge
Valores do ingresso:
1º Lote: R$ 170,00 (Meia de estudante e meia solidária); R$ 340,00 (inteira)
2º Lote: R$ 190,00 (Meia de estudante e meia solidária); R$ 380,00 (inteira)
Classificação etária: 18 anos

Importante: os ingressos adquiridos para o show de 2020 que não foram estornados ou reembolsados continuam válidos para essa nova data.