Jesus Chrysler Supercar retorna com o poderoso single “Sludge / Deep Hole”

A bande de rock alternativo do Arizona, Jesus Chrysler Supercar, está de volta com o ótimo single “Sludge / Deep Hole”.

 

Após mais de duas décadas sem lançar músicas novas, a banda ressurgiu como uma fênix do deserto empoeirado do Arizona. O novo single, lançado em 4 de outubro, traz de volta o som característico do desert-rock, com guitarras pesadas e vocais marcantes que agradarão os fãs de longa data e conquistarão novos ouvintes ao redor do mundo.

 

“Sludge / Deep Hole” marca o início de uma nova fase para esses veteranos do rock dos anos 90, que já estiveram sob contrato com a Columbia e a Island Records e dividiram palcos com grandes nomes como Radiohead, Stone Temple Pilots, No Doubt, Deftones e KORN.

 

Com um novo EP previsto para o início de 2025, “Sludge / Deep Hole” é apenas um vislumbre do que está por vir do Jesus Chrysler Supercar!

 

Sobre a banda

Uma das bandas mais icônicas do Arizona nos anos 1990, Jesus Chrysler Supercar dominou a cena do rock alternativo em Phoenix por quase uma década. Durante sua ascensão meteórica, essas lendas locais compartilharam o palco com várias bandas icônicas, algumas delas já citadas acima.

 

Em 2024, o Jesus Chrysler Supercar comemora seu 30º aniversário, reintroduzindo seus três álbuns clássicos – Supercar (Hay Bailer), Latterday Speedway e Land Speed – que, pela primeira vez, estão disponíveis em todas as plataformas de streaming. Além disso, a banda está se preparando para lançar seu primeiro EP de inéditas em 25 anos.

 

Atualmente a banda apresenta a seguinte formação: Mitch Steele (vocal), Matt Collins (bateria, backing vocals), Jason Corman (guitarras, backing vocals), Jaime Hickerson (guitarras) eErick Smith (baixo)

 

Nas redes sociais

Em “I Want Blood” Jerry Cantrell nos brinda com mais um grande trabalho

Jerry Cantrell não tem mais nada a provar, mas isso não significa que ele precisa se calar. Embora não precise lançar discos solo, ele simplesmente não consegue parar. A música, e a eterna batalha entre luz e escuridão que permeia sua criação, continuam a alimentar suas guitarras movidas a grunge e sua voz emocionalmente intensa, ano após ano. Com uma pausa nas atividades do Alice In Chains, Jerry seguiu seu álbum solo de 2021, ‘Brighten’, com mais um trabalho, igualmente fascinante, porém ainda mais sombrio, composto por nove faixas.

 

 

Em ‘I Want Blood’, Cantrell oferece aos fãs mais material para absorver. Mesmo que já não seja o jovem perturbado de 1992, quando gravou o clássico ‘Dirt’ com o Alice In Chains, a escuridão continua a pairar sobre qualquer projeto artístico em que se envolve. Ela está presente em toda a instigante “Vilified”, uma faixa que traz a assinatura de Jerry em seus riffs e melodias cativantes, marcando o contraste tonal característico de sua música.

 

“Off The Rails” começa com dedilhados de guitarra envolventes, antes de evoluir com mudanças rítmicas habilmente elaboradas e um refrão marcante. Já “Afterglow”, uma das mais hipnóticas do álbum, destaca sua habilidade com harmonias intricadas, que se entrelaçam enquanto ele reflete sobre seu passado e a necessidade de continuar insistindo. “Muito abaixo da superfície, respire fundo / Fique sozinho em um círculo quadrado, preparando-se para tentar”, ele canta, carregado de emoção.

 

As guitarras melancólicas, que muitos sentiram falta em ‘Brighten’, retornam com força em “Let It Lie”, enquanto a faixa-título traz uma energia pulsante, reminiscente do som mais acelerado do Queens Of The Stone Age, mas sempre com a inconfundível marca de Jerry: guitarras intensas e harmonias grandiosas.

 

Diferente de ‘Brighten’, ‘I Want Blood’ é um álbum mais sombrio e denso, o que certamente vai agradar aos fãs de Alice In Chains. Mesmo assim, Cantrell sabe quando desacelerar. “Echoes Of Laughter” é uma balada de construção lenta, quase tangível como o som de incenso queimando, enquanto “It Comes”, a faixa de encerramento, está entre as melhores músicas que ele já escreveu, abordando de maneira sensível o fim de ciclos e vidas.

 

Cantrell continua sendo um artista inigualável, e somos sortudos por ainda termos sua música entre nós.