Engenheiros do Hawaii: Augusto Licks e Carlos Maltz farão show juntos pela primeira vez depois de mais de 30 anos

Os boatos estavam certos: depois de várias postagens enigmáticas em suas redes sociais, hoje (22) finalmente foi confirmado que o guitarrista Augusto Licks e o baterista Carlos Maltz subirão ao palco juntos mais uma vez depois de mais de 30 anos. Ambos fizeram parte da fase clássica da banda Engenheiros do Hawaii e não faziam um show juntos desde 1993.

 

Juntos de Humberto Gessinger, o trio gravou ao todo sete álbuns, entre trabalhos de estúdio e discos gravados ao vivo. A formação conhecida como GLM (Gessinger, Licks e Maltz) é a preferida dos fãs da banda que gostariam muito de conferir um show de reunião da banda nesse formato.

 

Por ora, a novidade é que pelo menos o guitarrista Augusto Licks e o baterista Carlos Maltz estão dispostos à essa reunião. O primeiro passo foi dado: depois de mais de 30 anos, os dois músicos farão um show juntos em Porto Alegre – RS no Bar Opinião no dia 21 de abril deste ano. Confira a postagem oficial abaixo e para saber mais, basta clicar na imagem.

 

 

A postagem foi feita por meio do perfil da Abstratti Produtora em parceria com o Bar Opinião. Confira na íntegra o texto da postagem abaixo.

 

“A banda gaúcha Os Engenheiros do Hawaii nos ensinou que o Papa é pop ao passo que, eles mesmos, firmaram-se como referência de cultura pop no cenário nacional da música.

Agora, dois terços da formação clássica do grupo gaúcho que fez história, mesmo longe demais das capitais do centro-oeste, volta a tocar junto.

Augusto Licks (guitarra, violão e teclado) e Carlos Maltz (bateria) reúnem-se pela primeira vez desde 1993, quando dividiram o palco pela última vez.

O esperado encontro ocorre dia 21 de abril, no Bar Opinião, em Porto Alegre. Quem acompanha os músicos que hoje vivem fora do Rio Grande do Sul é Sandro Trindade (baixo e voz), fundador dos Engenheiros Sem CREA, um tributo aos ídolos dessa terra de gigantes criado em 2016.

O repertório para o show único em Porto Alegre inclui hits dos Engenheiros do Hawaii e algumas surpresas.

Com uma carreira prolífica, não devem faltar sucessos! Afinal, composições dos Engenheiros foram trilha de momentos importantes para muita gente ao longo dos anos.

Vai ser uma noite de emoções e reencontros para a galera que curte um som que permanece muito atual.”

 

Os ingressos já estão à venda pelo Sympla, estão entre R$90,00 e R$280,00 e você já pode comprá-los agora mesmo CLICANDO AQUI.

 

O Bar Opinião é bem conhecido por trazer grandes nomes do Rock e está localizado Rua José do Patrocínio, 834, Porto Alegre – RS.

 

 

 

 

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Conheça S.J. Armstrong e seu novo single “Facing the Wind”

Facing the Wind é a segundo de uma série de singles mensais que antecede o terceiro álbum de S. J. Armstrong. A música fala sobre um homem que prevê o fim do mundo.

 

“Usei algumas técnicas de arranjo que são diferentes do que costumo fazer. Sem ser muito técnico, esse disco se baseia mais em harmonia estática e tensões, ao contrário da maior parte da minha música, que se inclina para a harmonia dinâmica. Fiz isso para dar à música uma qualidade um pouco misteriosa. Há muitas camadas, incluindo bandolins, violões acústicos, guitarras elétricas, sintetizadores, órgãos e dois kits de bateria. Além disso, cantei um conjunto vocal de 30 partes. Para essa música, cantei todas as partes sem um guia vocal para ajudar a criar alguns microharmônicos sutis na cabeça e na cauda do fraseado. Todos os sons dessa gravação são reais, não há instrumentos de software ou faixas MIDI. Toquei todos os instrumentos e fiz todo o canto. Também fiz a engenharia, a mixagem e a masterização em meu pequeno estúdio.”, diz S. J. Armstrong.

 

Sobre S. J. Armstrong

Originalmente de San Diego, S. J. Armstrong é um músico que atualmente mora na região de Seattle. Em 2013, ele se mudou para Los Angeles para tocar músicas folclóricas originais sob o nome artístico “The Mysterious Mr. Shoe”. Por fim, ao se reconectar com suas raízes, Armstrong voltou a usar seu nome verdadeiro e iniciou uma jornada infinita para desenvolver um som único que capturasse o sentimento da vida neste século.

 

O interesse em algumas demos no final de 2017 levou ao planejamento de um EP. Em julho de 2018, Armstrong começou a gravar no Capitol Studios. Em maio de 2019, ele lançou um EP somente em vinil intitulado “Well-Traveled”. O disco foi bem recebido, e Armstrong continuou a transformá-lo em um álbum.

 

“The Narrow Coast” foi concluído em fevereiro de 2020 e originalmente planejado para ser lançado no verão daquele ano. No entanto, a pandemia fez com que o lançamento fosse adiado por dois anos. Em 2021, Armstrong se mudou para a região de Seattle.

 

Ouça a canção “The Breaks” ao vivo no Kulak’s Woodshed:

 

 

Em 2023, S.J. terminou seu segundo álbum, “Clothed by the Dark”. Esse disco tem suas raízes no mesmo nicho sônico do anterior. Ouça no Spotify:

 

 

Guitarras fortemente distorcidas e camadas não convencionais servem de contrapeso para conjuntos de vocais brilhantes. Em termos de letra, Clothed by the Dark luta contra a monotonia interminável da vida convencional. Ela sintetiza temas de narração de histórias, descrição de personagens e abstração poética para escapar do espectro de um passado conturbado.

 

Atualmente, Armstrong está trabalhando em uma nova série de singles mensais. Ele planeja lançar seu terceiro álbum em algum momento do verão ou outono de 2024.

 

Siga S.J Armstrong nas redes sociais:

Izzy Stradlin: o guitarrista odeia o Guns N’ Roses?

O ano era 2016 e aconteceu o que muitos queriam havia anos e que poucos acreditavam que seria real: o retorno do Guns N’ Roses com músicos da formação clássica da banda. Depois de décadas, foi possível ver novamente Duff McKagan e Slash tocando ao lado de Axl Rose novamente. Mas, para o público, ficou faltando algo: onde estaria Izzy Stradlin?

 

O guitarrista e amigo de infância de Axl Rose deixou o Guns N’ Roses logo após o lançamento de Use Your Illusion I e Use Your Illusion II, deixando o projeto antes mesmo de Duff e Slash. Por que, então, mesmo com a falta de grande parte da formação clássica, Izzy não fez parte? Será que ele odeia o Guns?

 

 

A verdade é que ele não gosta da fama que o Guns lhe trouxe. Sua ideia sempre foi fazer sua música, fazer seus shows e depois voltar para casa. O sucesso enorme que o Guns N’ Roses trouxe para a vida de Izzy de uma hora para outra certamente não foi algo positivo para o músico.

 

Além disso, o jeito egocêntrico de Axl Rose no início dos anos 90 também começou a incomodar muito o guitarrista. Ambos se conheciam havia muito tempo, eram amigos de longa data, mas, para Izzy, Axl não era mais o mesmo. Somando isso ao fato de ele preferir uma vida mais pacata e também aos grandes abusos que os outros integrantes também tinham com drogas e álcool fizeram com que o guitarrista base da banda deixasse o grupo para nunca mais voltar em definitivo.

 

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Mas, isso não quer dizer que ele nunca tenha retornado: durante os anos, Izzy fez algumas participações em shows da banda. Nada fixo, nada constante, mas ele participou. Isso prova que ele não odeia a banda. Porém, deixa outro questionamento: se ele já fez algumas participações em várias das formações da banda e até participou de shows do Velvet Revolver (aliás, ele era o guitarrista base antes de Scott Weiland assumir os vocais), por que, então, Izzy nunca fez um show sequer com o retorno da banda em 2016 na formação clássica?

 

Não se tem uma resposta definitiva, mas, o que cogita-se é que, além de ele não se ver mais em projetos longos e extensos, com muitos shows e muita exposição, há outro fator importante que o distanciou do retorno: dinheiro. O que se fala é que a proposta financeira feita ao Izzy não lhe agradou, fazendo com que ele decidisse manter sua vida pacata como está.

 

O canal do Youtube chamado News N’ Roses fez um vídeo completo falando sobre o fato de Izzy Stradlin não ter retornado à banda. Você pode conferi-lo abaixo!

 

 

Acompanhe o Guns N’ Roses nos links abaixo.

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Inanimalia: vocalista Ale Lodoli participará de entrevista no canal “Heavy Mustache”

Se você gosta de um som bem sombrio, denso e pesado, o bom Melodic Death Metal da banda de Ribeirão Preto – SP chamada Inanimalia pode ser uma ótima indicação para você curtir e conferir. A banda já possui 2 EP’s além de alguns singles lançados em todas as plataformas digitais e promete material novo para breve.

 

A vocalista da banda, Ale Lodoli, vai participar de uma entrevista no canal do Youtube chamado Heavy Mustache agora na quinta-feira (22) a partir das 20h, onde ela vai falar sobre sua banda Inanimalia, sobre os planos para os próximos lançamentos, sobre a cena do Metal e muito mais. Para conferir, basta clicar na imagem abaixo!

 

 

Ale, além de vocalista e compositora, é também professora de canto e atende seus alunos presencialmente em Ribeirão Preto – SP, além de ministrar aulas on-line para alunos do Brasil e do mundo. Dona de uma técnica invejável, além de anos de experiência, a cantora domina muito bem a arte do canto e, com certeza, tem muito a falar sobre isso e sobre a cena do Metal nessa entrevista.

 

A banda Inanimalia é formada por Alessandra Lodoli nos vocais, Marcelo Gratão na guitarra, Henrique Manreza na guitarra Thales Carosia no baixo e Vagner Venâncio na bateria.

 

 

Para saber mais sobre a banda Inanimalia, basta clicar nos links abaixo.

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Slayer: a volta da banda é uma boa?

Os amantes do Metal tiveram uma grande notícia hoje (21): o Slayer, banda muito importante na cena do Thrash Metal, anunciou seu retorno aos palcos. Depois de 5 anos, os músicos irão se reunir para tocarem juntos novamente.

 

Para muitos fãs esse retorno é uma ótima notícia, mas, será que é realmente uma boa?

 

Muitas bandas têm anunciado seus retornos nos últimos anos. A maioria delas volta depois de muito tempo paradas para uma turnê prometendo ser a despedida. O Slayer, agora, torna-se mais uma dessas bandas que retornam depois de anos.

 

 

O mais engraçado é que há menos de um mês, o guitarrista e líder da banda Kerry King havia falado em uma entrevista que não tinha contato algum com Tom Araya, baixista e vocalista da banda, desde o último show que fizeram juntos. Além disso, ele também aproveitou para falar mal de Dave Lombardo, baterista da formação clássica da banda. Será que em tão pouco tempo o guitarrista mudou de ideia?

 

O canal do Youtube chamado Collectors Room fez um vídeo falando e questionando esse retorno, uma vez que nem a própria banda mantinha contato. Quer conferir a opinião de Ricardo Seelig? Assista abaixo.

 

 

A verdade é que todos têm contas e boletos para serem pagos e, certamente, um retorno de uma grande banda como Slayer movimentará muito dinheiro. Sem dúvidas, não há erro algum nisso, a questão é que se bandas como Metallica são julgadas como “vendidas” por irem atrás de outras sonoridades e até de mais público, deixando o Thrash Metal um pouco de lado para conquistarem mais visibilidade e dinheiro, por que, então, o Slayer, quando tem uma volta acertada do jeito que está sendo, não recebe a mesma crítica?

 

Afinal, se a própria banda não se dá bem entre si e se mal mantinham contato, dificilmente estariam voltando apenas por saudade. De qualquer forma, não há mal algum nisso, porém, é melhor que tudo seja claro ao público.

 

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A verdade é que o fã de Rock e de Metal nem sempre vai atrás de música nova, o que facilita que bandas que já deveriam ter encerrado suas atividades ou que nem deveriam voltar, estejam sempre em atividade por palcos lotados pelo mundo. Tanto o Rock como o Metal sempre trazem boas novidades, mas, nem sempre os fãs têm interesse em trabalhos novos.

 

Se tudo tem começo, meio e fim, por que, então, não aceitar que algumas bandas deveriam realmente encerrar as atividades? Afinal, há sempre novos projetos a serem feitos, novas músicas, novos estilos e novos desafios, não necessariamente dependendo apenas de uma nostalgia eterna a qualquer custo.

 

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